Publicado por: mvmportugues | março 16, 2022

Compreendendo e Adquirindo Sabedoria e Prudência – Provérbios 8:12

Provérbios 8 vs 12 (P)

Eu, a sabedoria, moro com a prudência, e tenho o conhecimento que vem do bom senso. (Provérbios 8:12) 

Como vemos, a sabedoria descreve-se como a qualidade ou estado de ser sábio. Ela tem conhecimento do que é verdadeiro e preciso, juntamente com o julgamento justo, usando discernimento e prudência. 

A sabedoria e a prudência residem juntas, pois a prudência como a sabedoria possui a capacidade de disciplinar-se pelo uso da razão. Prudência refere-se ao autocontrole; aplicando o bom senso e estar atento ao perigo ou riscos, enquanto aqueles que não têm sabedoria e prudência são descuidados e dados a impulsos e extremos. 

Então, como ganhamos a sabedoria? 

A sabedoria que precisamos deve começar com Deus. “Pois o Senhor é quem dá sabedoria; de Sua boca procedem o conhecimento e o discernimento” (Provérbios 2:6). 

O obstáculo mais grande à busca da vontade de Deus e realização dela é a nossa atitude de auto-suficiência e auto-confiança. Provérbios ensina que o homem maligno é arrogante e presunçoso. Ele não pode entender a justiça, e ele não irá procurá-la. Quem quer ganhar sabedoria é a pessoa que, antes de tudo, abandonaria a confiança em si mesma e em seu raciocínio natural e, em vez disso “confia no Senhor de todo o coração; não dependa de seu próprio entendimento. Busque a vontade dele em tudo que fizer, e Ele lhe mostrará o caminho que deve seguir. Não se impressione com sua própria sabedoria; tema o Senhor e afaste-se do mal” (Provérbios 3:5-7). 

Tornar-se sábio e discernir a vontade de Deus só é possível quando abandonamos toda a confiança por nossa própria razão, que sofreu com os efeitos da queda. É quando chegamos a confiar totalmente na revelação de Deus, em Sua sabedoria, e não na nossa. Um exemplo foi quando Jesus disse a Pedro: “Afaste-se de mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim. Considera as coisas apenas do ponto de vista humano, e não da perspectiva de Deus” (Mateus 16:23). 

Além disso, a orientação divina requer compromisso. A razão humana repousa apenas sobre o que podemos ver, em nossa própria percepção do que importa como visto no contexto das circunstâncias presentes, quando a orientação divina repousa sobre as promessas de Deus – esta é a substância de Hebreus capítulo 11. Homens e mulheres de fé são aqueles que vivem a vida no presente à luz das promessas de Deus que ainda são futuras. Portanto, a vontade de Deus é conhecida apenas por aqueles que estão dispostos a comprometer seu futuro em Suas mãos. 

Repetidamente em Provérbios somos informados de que a sabedoria é apenas para aqueles que a procuram diligentemente. “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é entendimento” (Provérbios 9:10). 

Se não buscarmos a sabedoria e a prudência de Deus e não começamos com a fundação certa, podemos construir uma estrutura ou tomar uma decisão que parece fazer sentido, mas não será capaz de suportar os fortes ventos da adversidade como Jesus ensinou Seus discípulos na parábola do “construtor prudente e do insensato” (Mateus 7:24-27). 

Em conclusão, uma pessoa que é sábia será fiel ao ensino do Senhor. Elas pensarão sabiamente antes de falar e prudentemente contemplarão e considerarão suas ações por intermédio da oração antes de tomá-las. Isso significa que pedimos, e em seguida sabiamente deixamos o Espírito Santo nos liderar em todas as nossas decisões. 

Lembre-se sempre do que as Escrituras nos ensinam: “Apegue-se às Minhas palavras de todo o coração; obedeça aos Meus mandamentos,  e você terá vida. Procure obter sabedoria e entendimento; não se esqueça das Minhas palavras nem delas se afaste. Não abandone a sabedoria, e ela o protegerá; ame-a, e ela cuidará de você.  O conselho da sabedoria é: Procure obter sabedoria; use tudo o que você possui para adquirir entendimento” (Provérbios 4:4-7). 

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RENUNCIA MVMS

Publicado por: mvmportugues | março 9, 2022

O QUE É A VERDADE BÍBLICA? – João 17:17

João 17 vs 17

Jesus orou por Seus discípulos em João 17:17, quando pediu ao Pai: “Santifica-os na verdade; a Tua palavra é a verdade.” 

A Bíblia nos ensina que a Palavra de Deus é a verdade eterna e permanece para sempre (1 Pedro 1:25). A verdade é o que é consistente com a mente, vontade, caráter, glória e ser de Deus. 

Todos nós gostamos de receber informações precisas, especialmente quando se trata de problemas médicos, financeiros ou políticos, mas o que sucede com a verdade espiritual? Queremos saber o que Deus diz sobre Si mesmo, do mundo ao nosso redor, ou não estamos interessados ​​ou estamos ocupados demais para descobrir? 

Muitas pessoas hoje estão felizes em viver com meias verdades, que são mentiras. Este é também o caso daqueles que vão fielmente à igreja toda semana. Eles ouvem sermões semana após semana, mas as mensagens nunca penetram em seus corações ou afetam seu comportamento. Santiago disse que esse tipo de pessoa é aquela que ouve a palavra, mas não a põem em prática. É como uma pessoa que olha no espelho e rapidamente esquece o que ela viu (Santiago 1:22-24). 

Precisamos de crentes que não apenas ouçam a verdade, mas entendam e a aplicam às suas vidas para que ela permeie tudo o que pensam, dizem e fazem. 

Como a armadura de Deus em Efésios 6:10-18, a verdade é a proteção de Deus em nossa existência diária, já que nossa sociedade está desenfreada com engano porque este sistema mundial é governado por Satanás, que é um mentiroso e pai da mentira (João 8:44). Mas não temos que cair por suas falsidades quando sabemos a verdade da Palavra de Deus e estamos equipados para refutar e superar seus esquemas. 

A verdade é a provisão de Deus para nossa segurança e estabilidade; porque, quando estamos enraizados nas Escrituras, evitaremos cair nas armadilhas do inimigo. Isso nos impedirá de ser “levados de um lado para outro, empurrados por qualquer vento de novos ensinamentos, e também não seremos influenciados quando nos tentarem enganar com mentiras astutas” (Efésios 4:14). 

Em muitas passagens, a Bíblia é chamada de “palavra verdadeira,” aqui estão apenas algumas delas – (Salmo 119:160, 2 Coríntios 6:7, Efésios 1:13; Colossenses 1:5, Santiago 1:18). A medida que Deus é revelado através das Escrituras, um crente aprende a “participar da natureza divina e escapar da corrupção no mundo por causa da concupiscência” (2 Pedro 1:4). 

Jesus é a verdade: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (João 14:6), e Ele é a palavra (João 1:1) e incorpora a natureza sagrada de Deus Pai; Ele é Deus na carne que se revela aos Seus discípulos e mostra a maneira correta de viver através de Seus ensinamentos e exemplo vivo que os tornará livres. Esta é a razão pela qual Ele disse que veio “anunciar o evangelho aos pobres, proclamar liberdade aos cativos e a recuperação da vista aos cegos; para libertar os oprimidos” (Lucas 4:18). 

O Espírito Santo também é chamado de “espírito de verdade” porque leva o crente a toda a verdade (João 16:13), enquanto a pessoa amadurece em sabedoria e compreensão. 

Não há melhor maneira de passar nosso tempo do que absorver a verdade das Escrituras em nossa vida para nossa proteção, provisão e uma recompensa incrível. Portanto, uma das melhores ajudas que temos para viver de uma maneira piedosa, é saber e aplicar a verdade das Escrituras e viver esta verdade todos os dias da nossa vida. 

Quando surgem dúvidas e ansiedades, precisamos focar nossa mente nas promessas de Deus. Elas vão ancorar nossa alma através das dificuldades, nos confortarão em tristezas e nos darão coragem para enfrentar os desafios da vida. 

Nossa busca, no entanto, não deve parar com as necessidades em nossa vida. Precisamos continuar lendo a Bíblia para adquirir um conhecimento fundamental de Deus e Seus caminhos. A Bíblia é inesgotável porque, quando encontrarmos uma das inúmeras respostas à verdade, ansiamos por mais, até que a Palavra de Deus se torne um grande prazer ao invés de um dever pesado (Salmo 19: 7-14). 

As recompensas de obter o conhecimento da verdade de Deus valem qualquer sacrifício que tenhamos que fazer. E ao fazermos isso, desenvolveremos uma confiança firme no Senhor que nos fundamenta em todas as situações; e ganharemos discernimento espiritual para ver quando algo não se alinha com a Palavra de Deus. 

Jesus Cristo, que é a personificação da verdade, declarou que Sua palavra é a verdade e Ele veio para testemunhar à verdade (João 14:6, 17:17, 18:37). Ele disse, “Se vocês permanecerem firmes na Minha palavra, verdadeiramente serão Meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará” (João 8:31-32). Livre de quê? – Livre da escravidão do engano religioso e livre da armadilha do diabo que mantém as pessoas em cativeiro para fazer sua vontade (2 Timóteo 2:25-26). É vital que encorajemos as pessoas a testar as palavras dos homens contra a inspirada Palavra de Deus. 

Precisamos entender que Deus incorpora a própria definição da verdade, já que Ele é o autor final e o juiz de toda a verdade. A verdade é a realidade que Deus criou e definiu, e sobre a qual Ele governa. A verdade é, portanto, uma questão moral para cada ser humano. 

Da maneira como cada pessoa responde à verdade que Deus revelou em Sua palavra é uma questão do significado eterno. Porque, rejeitar e se rebelar contra a verdade de Deus resulta no julgamento e na ira interminável de Deus. E aceitar e submeter-se à verdade de Deus é ser libertado, ver claramente e saber com certeza que passará a eternidade com Ele. 

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AVISO LEGAL MVMP

Publicado por: mvmportugues | março 3, 2022

A FUNÇÃO DO ESPÍRITO SANTO – João 14:26

João 14 vs 27

“Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em Meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que Eu lhes disse.” (João 14:26) 

No Antigo Testamento, o Espírito Santo foi dado seletivamente e temporariamente para habitar certos indivíduos para ministérios especiais. No entanto, no Novo Testamento, depois que Jesus subiu ao céu, enviou o Espírito para permanecer dentro de cada crente (Lucas 24:49). 

Isso significa que se você é um verdadeiro cristão nascido de novo, Deus está morando dentro de você, disponível para ajudar ao longo da vida ao fornecer orientação, empoderamento, bem-estar e paz. 

Temos que entender que a obediência a Cristo é impossível para quem confia em sua própria força. Infelizmente, muitos cristãos muitas vezes tentam viver a vida dependendo de si mesmos em vez de reconhecer sua necessidade de Deus. 

Precisamos nos lembrar todas as manhãs que nossa dependência vem Dele; e precisamos pedir para sermos preenchido com Seu Espírito para que tudo o que pensemos, digamos e fazemos vêm Dele enquanto confiamos no Espírito Santo para trabalhar de maneira poderosa através de nós. 

O Espírito Santo tem muitas funções. Ele não só distribui dons espirituais de acordo com Sua vontade (1 Coríntios 12:7-11), mas também nos ajuda (João 14:16), nos ensina (João 14:26), e permanece em nós como um selo de promessa sobre nossos corações até o dia da redenção daqueles que são a posse de Deus, que é o dia em que Jesus retorna (Efésios 1:13-14). O Espírito Santo também assume o papel de Guia e de Conselheiro, nos guiando da maneira como devemos ir, e revelando a verdade de Deus no que devemos dizer (Lucas 12:12, 1 Coríntios 2:6-10). 

No entanto, a questão é sempre como reconhecemos a orientação do Espírito? Como discernimos entre nossos próprios pensamentos e Sua liderança? Já que o Espírito Santo não fala com palavras audíveis. Em vez disso, Ele nos guia através da nossa própria consciência (Romanos 9:1) e outras formas silenciosas e sutis. 

Uma das maneiras mais importantes de reconhecer a orientação do Espírito Santo é familiarizar-se com a Palavra de Deus. A Bíblia é a fonte definitiva de sabedoria sobre como devemos viver (2 Timóteo 3:16), e os crentes devem procurar as Escrituras, meditar nela e comprometer-se a memorizá-la (Efésios 6:17). A palavra é a “espada do Espírito” (Efésios 6:17), e o Espírito irá usá-la para falar conosco (João 16:12-14) para revelar a vontade de Deus para nossa vida; Ele também trará escrituras específicas à mente em momentos em que a mais precisamos (João 14:26), é por isso que é tão vital estar familiarizado com a Palavra de Deus. 

Quando passamos tempo com o Senhor e conhecemos Sua Palavra, isso nos ajudará a discernir se nossos desejos vêm ou não do Espírito Santo. Devemos rever nossas decisões contra as Escrituras; porque o Espírito Santo nunca nos levará a fazer qualquer coisa que seja contrária à Palavra de Deus. Se entra em conflito com a Bíblia, então não é do Espírito Santo e deve ser ignorado. 

Precisamos ter certeza de não tirar as Escrituras fora do contexto apenas para alcançar nossos desejos; em vez disso, precisamos de tempo para estarmos quietos diante de Deus e para garantir que tenhamos paz em nossos corações antes de seguir em frente. 

Jesus disse a Seus discípulos que “quando o Espírito da verdade vier, Ele os guiará a toda a verdade” (João 16:13). Ele é o Guia supremo, liderando o caminho, abrindo nosso entendimento e tornando todas as coisas simples e claras.

É difícil ouvir o Espírito Santo quando uma pessoa não é nascida de novo e não conhece a Bíblia porque tudo o que o Espírito Santo fala aos nossos corações vai se alinhar perfeitamente com as Escrituras e a Bíblia nos diz que: “Quem não tem o Espírito não aceita as coisas que vêm do Espírito de Deus, pois lhe são loucura; e não é capaz de entendê-las, porque elas são discernidas espiritualmente” (1 Coríntios 2:14). 

O estudo constante e a prática da Palavra de Deus é uma maneira certa de ouvir claramente o Espírito Santo. Lembre-se do que Jesus disse em João 10:27, “As minhas ovelhas ouvem a Minha voz; Eu as conheço, e elas Me seguem.” Se não estudarmos Sua palavra, como podemos tomar a decisão certa e saber que estamos ouvindo Sua voz? 

Ouvir do Espírito Santo requer que sejamos pacientes e esperemos; faz parte do amadurecimento em nossa fé. O aviso vem sempre tão gentil como – Ele poderia trazer alguém de novo e de novo para a nossa mente, por isso, finalmente chamamos a pessoa e descobrimos que ela têm necessidade e que podemos consolá-la com uma simples oração de fé. Mas a escolha é nossa, vamos responder ou ignorá-Lo e continuar nosso dia? Esteja ciente de que, se houver uma questão onde Deus colocou um lembrete constante em sua mente que você precisa obedecer nesse sentido. 

Para entender melhor as indicações do Espírito Santo, há muitos exemplos na Bíblia para ouvir a voz de Deus, e aqui estão apenas alguns deles: 

Ananias a um discípulo de Cristo, onde o Senhor lhe disse: “Vá à casa de Judas, na rua chamada Direita, e pergunte por um homem de Tarso chamado Saulo. Ele estava com medo, mas o Senhor lhe disse: “Vá! Este homem é meu instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e seus reis, e perante o povo de Israel” (Atos 9:10-19). 

Na primeira viagem missionária de Pablo, “enquanto adoravam o Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: “Separem-me Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado” (Atos 13:2). 

Então vemos que Paulo e seus companheiros viajaram pela região da Frígia e da Galácia, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na província da Ásia. Quando chegaram à fronteira da Mísia, tentaram entrar na Bitínia, mas o Espírito de Jesus os impediu. Então, contornaram a Mísia e desceram a Trôade (Atos 16:6-8). 

É na quietude, não na agitação, que sintonizamos nossos ouvidos espirituais para ouvir a voz de Deus. Muitas vezes, o Senhor fala conosco em um suave sussurro (1 Reis 19:12), mas muitas vezes está se afogando no meio de toda a agitação de nossa vida diária, porque não reconhecemos nem tomamos tempo para estar com O Criador do Universo, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo que nos enviou o dom do Espírito Santo. 

Temos que aprender a tomar o tempo para ouvir e nos comunicar com Ele diariamente, lembrando de confiar no Senhor de todo o coração; não dependa de seu próprio entendimento. Busque a vontade Dele em tudo que fizer, e Ele lhe mostrará o caminho que deve seguir (Provérbios 3:5-6). 

Jesus disse que enviaria o Espírito para aqueles que colocam sua confiança em Jesus Cristo, de modo que Ele seria o nosso Ajudante, Consolador e Guia, porque como Jesus disse: “Quando vier o Espírito da verdade, Ele os conduzirá a toda a verdade. Não falará por Si mesmo, mas lhes dirá o que ouviu e lhes anunciará o que ainda está para acontecer” (João 16:13). 

Como vemos, o Espírito fala com nós e nos leva na direção certa quando aprendemos a ouvi-Lo. Ele age como uma voz tranquila e suave que é ouvida em nosso espírito em vez de audivelmente. 

Antes de Jesus subiu ao céu, Ele disse a Seus discípulos que Ele nos enviaria um outro Conselheiro que ensinaria e guiaria todos aqueles que acreditam Nele (Atos 1:5, João 14:26, 16:7). A promessa de Jesus foi cumprida cinquenta dias após a Páscoa em Pentecostes, quando o Espírito Santo veio em poder sobre os crentes (Atos 2). 

Portanto, o papel do Espírito Santo é para nos ajudar a ter sucesso na vida cristã como Cristo conseguiu em Seu ministério, enquanto continuamente obtemos força Dele ouvindo-O e obedecendo a Ele. 

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AVISO LEGAL MVMP

Publicado por: mvmportugues | fevereiro 23, 2022

O QUE FAZER QUANDO PROVAS SURGEM? – Êxodo 2:11-25

Exodo 2 vs 11-25 (P)

“Certo dia, sendo Moisés já adulto, foi ao lugar onde estavam os seus irmãos hebreus e descobriu como era pesado o trabalho que realizavam. Viu também um egípcio espancar um dos hebreus. Correu o olhar por todos os lados e, não vendo ninguém, matou o egípcio e o escondeu na areia. No dia seguinte saiu e viu dois hebreus brigando. Então perguntou ao agressor: “Por que você está espancando o seu companheiro?” O homem respondeu: “Quem o nomeou líder e juiz sobre nós? Quer matar-me como matou o egípcio?” Moisés teve medo e pensou: “Com certeza tudo já foi descoberto!…” (Êxodo 2:11-25)

Sempre que as provas surjam, há dois modos de responder, pelo caminho de Deus ou pelo nosso caminho. Na passagem de hoje, vemos o que aconteceu quando Moisés tomou as decisões em suas próprias mãos. Embora seus motivos fossem aliviar o sofrimento de seu povo, seu método estava errado. Por quê? 

  • Moisés se concentrou no que estava acontecendo em vez de no Senhor. Quantas vezes fazemos a mesma coisa? Quando a injustiça de uma situação agarra nossa atenção, podemos perder de vista o que devemos fazer e esquecer de orar e deixá-lo nas mãos de Deus. 
  • Ele invocou sua própria força e compreensão. Quando um problema nos confronta, a resposta mais natural é fazer o que pudermos para acertar as coisas. Nosso caminho pode parecer tão lógico na época, mas não realizará os propósitos de Deus. 
  • Ele agiu imprudentemente em vez de esperar no Senhor. Se uma situação parece urgente, reparando o problema o mais rápido possível torna-se facilmente a nossa principal prioridade e, em seguida, vem o arrependimento de nossa impulsividade. 

Em algum momento, todos agimos de maneira semelhante e sofremos as conseqüências da autoconfiança. Mas Deus não rejeitou Moisés ou cancelou Seus planos para ele. Em vez disso, o Senhor refinou sua personagem através de provações e deu-lhe outra chance. Você não acha que nosso Pai amoroso fará o mesmo por nós? 

Em situações difíceis, muitas vezes somos tentados a confiar em nossa própria lógica e força, em vez de confiar em nosso Pai celestial; esquecendo que o caminho de Deus é sempre melhor. 

Quando experimentamos um julgamento, precisamos escolher, por fé, confiar em Deus. Essa escolha nos ajudará a ser mais objetivos e, consequentemente, mais alertas para as razões pelas quais Deus pode ter permitido que o julgamento ocorresse. Ao lidarmos com as dificuldades, devemos lembrar as seguintes verdades: 

  • Ganhar conhecimento íntimo de Cristo excede o valor de ganhar qualquer outra coisa (Filipenses 3:8).
  • Desenvolver um caráter forte é mais importante do que fazer as coisas da nossa maneira (Hebreus 5:8).
  • Demonstrar o autocontrole é mais louvável do que dominar os outros (Provérbios 25:28).
  • Tesouros eternos são mais valiosos que as riquezas terrenas (Mateus 19:21). 

Enquanto Deus fielmente derrama Sua graça sobre nós no meio de cada prova, podemos suportar dificuldades e superar o inimigo na força de Deus (2 Crônicas 20:15). 

As Escrituras revelam que há grandes recompensas por responder a provas com graça; aqui estão apenas alguns delas: 

“Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança. E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que Ele nos concedeu” (Romanos 5:1-5). 

“Amados, não se surpreendam com o fogo que surge entre vocês para os provar, como se algo estranho lhes estivesse acontecendo. Mas alegrem-se à medida que participam dos sofrimentos de Cristo, para que também, quando a Sua glória for revelada, vocês exultem com grande alegria” (1 Pedro 4:12-13). 

“Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa, os insultarem, os perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês. Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a sua recompensa nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês” (Mateus 5:11-12). 

“Esta palavra é digna de confiança: Se morremos com Ele, com Ele também viveremos; se perseveramos, com Ele também reinaremos. Se O negamos, Ele também nos negará; se somos infiéis, Ele permanece fiel, pois não pode negar-se a Si mesmo” (2 Timóteo 2:11-13). 

Deus assegurou-nos que Ele não nos permitirá ser atacado com provas ou tentações que são demasiado insuportável para nós enfrentar. Ele nos concederá graça a ser vencedores. Em 1 Coríntios 10:12-13, o apóstolo Paulo nos exorta com estas palavras: “Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia! Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; Ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, Ele mesmo lhes providenciará um escape, para que o possam suportar.” 

Deus promete dar uma bênção àqueles que recompensam o mal com o bem. Embora não possamos prever ou descrever totalmente essa bênção, sabemos que incluirá o poder do amor genuíno. “Por fim, tenham todos o mesmo modo de pensar. Sejam cheios de compaixão uns pelos outros. Amem uns aos outros como irmãos. Mostrem misericórdia e humildade. Não retribuam mal por mal, nem insulto com insulto. Ao contrário, retribuam com uma bênção. Foi para isso que vocês foram chamados, e a bênção lhes será concedida” (1 Pedro 3:8-9). 

Se alguém reagir a uma pessoa que os ofenda e se torne amarga em relação a ela, eles se colocam em uma prisão emocional. A amargura controlará nossa vida, nossas emoções e nossa saúde. Para ser libertado dessa prisão, devemos perdoar e deixar Deus lidar com o julgamento final. 

A Escritura oferece muitos exemplos daqueles que perdoaram seus infratores, incluindo Jó (Jó 42:10), Jesus (Lucas 23:34) e Estêvão (Atos 7:59-60). 

Então, o que fazemos quando as provas surgem, pedimos a Deus por sabedoria e discernimento e colocamos o fardo em Suas mãos lembrando o que Tiago 1:5 diz: “Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida.” 

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AVISO LEGAL MVMP

Publicado por: mvmportugues | fevereiro 16, 2022

O QUE ACONTECEU NO CAMINHO DE EMAÚS? – Lucas 24:13-35

Lucas 24 vs 13-15 (P)

A história dos dois discípulos no caminho para Emaús é importante por várias razões. Muitas vezes é visto como um modelo da jornada que Jesus faz com muitos de nós hoje, enquanto Ele abre nossos olhos e nos aponta para a Palavra, e Se revela ao longo da caminhada da vida como o Salvador e o Senhor ressuscitado. 

Agora havia dois homens, um dos quais era chamado Cleopas, que havia sido seguidores de Jesus. No entanto, apesar de segui-Lo e apesar de esperar Nele, eles agora se viram tristes e perdidos enquanto estavam a caminho de Emaús. 

Eles esperavam que Jesus fosse o Cristo, o Messias. Mas quando Ele foi crucificado, destruiu essa esperança, porque eles foram ensinados que o Messias traria uma mudança política, social e espiritual que resultaria Nele derrubando o domínio romano e tomando o trono de Davi em Jerusalém. Foi isso que eles foram ensinados nas sinagogas. O único problema era que eles não sabiam ou consideravam todo o conselho da Palavra de Deus. 

Então Jesus de repente aparece a esses dois homens enquanto eles estão caminhando para Emaús de Jerusalém. Eles estavam desanimados sobre o que havia acontecido. Mas enquanto eles estão andando, Jesus caminha ao lado deles aparentando ser apenas uma outra pessoa na estrada deixando Jerusalém após a Páscoa. No entanto, como as Escrituras nos dizem que “seus olhos foram impedidos de reconhecê-Lo” (Lucas 24:16). 

Quando O viram, eles viram uma pessoa normal, mas não o reconheceram como Cristo. Jesus está ilustrando um princípio importante aqui; essa verdade é revelada nas Escrituras, e Jesus é a manifestação dessa verdade, a Palavra de Deus. Seus olhos estavam fechados até que eles acreditassem na Palavra de Deus. É por isso que colocamos essa ênfase na autoridade das Escrituras. É por isso que ensinamos as Escrituras palavra por palavra e verso por verso. É por isso que é tão importante entender as palavras inerrantes de Deus. Hebreus 4:12 diz que “a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes…” Ela é viva, é ativa, e é o Espírito de Deus contido na Palavra de Deus. 

Jesus está caminhando perto, incógnito, ouvindo a conversa dos discípulos. Eu me pergunto quanto tempo Jesus andou perto deles, ouvindo; e quantas vezes Cristo está em nosso meio, até hoje, incógnito, ouvindo-nos onde quer que estejamos. Eu acho que se entedemos que Ele está sempre por perto, então teríamos uma maneira diferente de falar. Provérbios 15:3 nos diz que “os olhos do Senhor estão em toda parte, observando atentamente os maus e os bons.” 

Então Jesus finalmente vem ao lado desses dois discípulos e diz: “Sobre o que vocês estão discutindo enquanto caminham? (Lucas 24:17). Porque você está tão triste?” Já que eles pararam e olham para Ele com seus rostos entristecidos: “Você é o único visitante em Jerusalém que não sabe das coisas que ali aconteceram nestes dias?” “Que coisas?”, perguntou Jesus” (Lucas 24:18-19). 

Então eles respondem dizendo; “Sobre Jesus de Nazaré.” “Ele era um profeta, poderoso em palavras e em obras diante de Deus e de todo o povo. Os chefes dos sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte, e o crucificaram; e nós esperávamos que era Ele que ia trazer a redenção a Israel. E hoje é o terceiro dia desde que tudo isso aconteceu. Algumas das mulheres entre nós nos deram um susto hoje. Foram de manhã bem cedo ao sepulcro e não acharam o corpo Dele. Voltaram e nos contaram ter tido uma visão de anjos, que disseram que Ele está vivo. Alguns dos nossos companheiros foram ao sepulcro e encontraram tudo exatamente como as mulheres tinham dito, mas não O viram” (Lucas 24:19-24). 

Então, por não compreender a Escritura e não procurar toda a verdade eles esperavam que Jesus fosse o Messias. No entanto, a crucificação de Cristo havia destruído essa esperança, porque a teologia deles exigia que um rei físico vivo tomasse o trono e derrubasse seus inimigos. Como vemos, eles não tinham compreensão da parte de sofrimento do Messias. Eles não tinham sido ensinados isto na sinagoga. 

Há uma série de semelhanças com a teologia cristã de hoje. O abandono do mundo, a crucificação da carne – a negação dos desejos e paixões da carne, para que possamos viver uma vida que agrade a Deus. Essa parte não está sendo pregado hoje. Igrejas não conseguem entender da mesma maneira que estes dois na estrada para Emaús conseguiram entender; que o caminho para a glória está na estrada ao sofrimento. O sofrimento do Messias havia de vir antes de Sua glorificação. E Jesus disse que o discípulo não está acima do seu mestre. Devemos nos juntar à comunhão de Seu sofrimento no mundo atual se esperamos ser glorificados com Ele no próximo. Paulo disse em Romanos 8:17 que somos os filhos de Deus e co-herdeiros com Cristo “se de fato participamos dos Seus sofrimentos, para que também participemos da Sua glória.” 

Jesus continua dialogando com eles e diz: “Como vocês custam a entender e como demoram a crer em tudo o que os profetas falaram! Não devia o Cristo sofrer estas coisas, para entrar na sua glória?” E começando por Moisés e todos os profetas, explicou-lhes o que constava a respeito Dele em todas as Escrituras” (Lucas 24:25-27). 

Então Jesus começou com Moisés, isso significa que Ele começou com Gênesis e ensinou através do Pentateuco, que foi chamado a Lei, em seguida, sobre os Salmos, e continuando com os Profetas Menores, mostrando-lhes como eles ensinaram que o Messias deve sofrer antes de Ele entrar Sua glória. 

Bem, não sei quanto tempo esta mensagem levou, provavelmente o tempo inteiro até chegar a Emaús. Agora Jesus agiu como se estivesse indo mais adiante. Mas eles imploraram que Ele ficasse com eles. Se não tivessem pedido a Ele para ficar com eles, então Ele teria ido mais adiante. 

Aqui temos outra boa lição a aprender, Jesus não ia forçar a si mesmo sobre eles, mas Ele tinha criado uma ardência no seu coração que eles O convidaram a vir e ficar com eles. 

E você? Seu coração deseja saber mais da palavra de Deus? É isso que a pregação da Palavra de Deus produz em você? Deveria, se você é um verdadeiro filho de Deus. Se você ama a Deus você vai adorar a Sua palavra, porque a palavra de Deus nos coloca em comunhão com Ele. 

Então Jesus entrou para comer com eles, e “quando estava à mesa com eles, tomou o pão, deu graças, partiu-o e o deu a eles. Então os olhos deles foram abertos e O reconheceram, e Ele desapareceu da vista deles” (Lucas 24:30-31). 

Estes homens aproveitaram a oportunidade da proximidade de Cristo e receberam uma bênção. Isaías 55:6 diz: “Busquem o Senhor enquanto é possível achá-lo; clamem por Ele enquanto está perto.” Se o Senhor está falando com você hoje, não deixe a oportunidade passar para responder a Ele. Você pode não ter essa chance novamente pois “agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação!” (2 Corintios 6:2). 

Jesus disse em Apocalipse 3:20 “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo.” Se você quer ter comunhão com Jesus então, abra a porta e convidá-Lo. Ele não vai forçar Seu caminho. Mas saiba isto que Deus o ama tanto que deu o Seu Filho unigênito que, se você crer Nele, você não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:16). Ele veio para que você possa conhecer a verdade e que a verdade te libertará (João 8:32). 

Se o Senhor se aproximou de você hoje, esperamos que O convide para ficar com você e aprender fielmente Dele como Maria o fez. Jesus lhe dice a sua irmã, Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada (Lucas 10:38-42). A escolha é sua. Então qual será a sua decisão?

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Publicado por: mvmportugues | fevereiro 9, 2022

A PARÁBOLA DO ADMINISTRADOR ASTUTO – Lucas 16:1-13

Lucas 16 vs 1-13 (P)

“Por isso, eu lhes digo: Usem a riqueza deste mundo ímpio para ganhar amigos, de forma que, quando ela acabar, estes os recebam nas moradas eternas.” (Lucas 16:9) 

A parábola do administrador astuto pode ser encontrada em Lucas 16:1-13. O texto pode ser dividido em duas partes: a parábola (versículos 1-8) e a aplicação (versículos 9-13). Lucas 16:1 identifica que Jesus está falando com Seus discípulos, mas há uma sugestão de que seu público é misto, discípulos e fariseus pois Lucas 16:14 afirma que “os fariseus, que amavam o dinheiro, ouviam tudo isso e zombavam de Jesus.” 

A parábola é para o benefício dos discípulos, mas também há uma crítica não tão sutil dos fariseus. O versículo 16:14 é o comentário de Lucas sobre a motivação dos fariseus, e no versículo 15 vemos que nosso Senhor condena os seus motivos “Ele lhes disse: Vocês são os que se justificam a si mesmos aos olhos dos homens, mas Deus conhece o coração de vocês. Aquilo que tem muito valor entre os homens é detestável aos olhos de Deus.” E qual foi a motivação do fariseus? Eles eram aqueles que “amavam o dinheiro” e que “se justificam diante dos homens” e que exaltavam o que era uma “abominação diante de Deus.” 

Como somos todos propensos aos caminhos do mundo, precisamos pensar cuidadosamente sobre o que Jesus está dizendo para que seguimos o caminho de Deus para verdadeiras riquezas, em vez do caminho do mundo para a riqueza enganosa e a pobreza eterna. 

A história é simples, mas o cenário é incomum. Na maioria das parábolas de Jesus, o caráter é representativo de Deus, Cristo ou alguma outra personalidade positiva. Nesta parábola, as personagens são todos más; o gerente e o homem cujas posses ele gerencia são as duas personagens desgostáveis. Isso deve nos alertar para o fato de que Jesus não está exortando-nos a emular o comportamento destas personagens, mas está tentando expor em um princípio mais amplo. 

A parábola começa com um homem rico chamando seu gerente diante dele para informá-lo de que ele irá aliviá-lo de suas funções pelo mal manejamento dos recursos de seu mestre. Um gerente é uma pessoa que supervisiona os recursos de outro. O gerente tinha autoridade sobre todos os recursos do mestre e poderia transacionar negócios em seu nome. Isso requer o maior nível de confiança no gerente. Pode não ser evidente neste momento na parábola, mas é evidente mais tarde, que o mestre provavelmente não está ciente da desonestidade do gerente. O gerente está sendo liberado pela aparente má administração, não fraude. Isso explica por que ele é capaz de conduzir mais algumas transações antes de ser liberado e por que ele não é imediatamente posto na rua. 

O gerente, entendeu que ele logo ficará sem trabalho e faz algumas ofertas astutas por detrás de seu mestre, reduzindo a dívida de vários dos devedores do mestre em troca de abrigo quando finalmente for colocado na rua. Quando o mestre se dá conta do que o gerente malvado tinha feito, ele o elogia por sua “astúcia.” 

Em sua aplicação da história nos versos seguintes, Jesus começa dizendo: “O senhor elogiou o administrador desonesto, porque agiu astutamente. Pois os filhos deste mundo são mais astutos no trato entre si do que os filhos da luz” (Lucas 16:8). Jesus está definindo um contraste entre os “filhos do mundo”, ou seja, incrédulos e os crentes “filhos da luz.” Os incrédulos são mais sábios nas coisas deste mundo do que os crentes são sobre as coisas do mundo que estão por vir. O gerente injusto, uma vez que ele sabia que estava prestes a ser posto para fora, manobrou para coletar algum dinheiro rápido, enganar seu mestre, que mais do que provavelmente estava enganando seus clientes, e fazer amigos de seus devedores que então seriam obrigados a cuidar dele uma vez que ele perdeu o emprego. 

O que isso tem a ver com os crentes serem sábios sobre a vida que está por vir? Vamos ver o versículo 9: “Por isso, eu lhes digo: Usem a riqueza deste mundo ímpio para ganhar amigos, de forma que, quando ela acabar, estes os recebam nas moradas eternas.” Jesus está encorajando seus seguidores a serem generosos com sua riqueza nesta vida, de modo que, na vida por vir que seus novos amigos os recebam “em moradas eternas”. Isso é semelhante ao ensino de Jesus sobre riqueza no sermão da montanha, onde Jesus exorta seus seguidores a estabelecer tesouros no céu (Mateus 6:19-21). 

Pelo termo riqueza mundana, Jesus não está dizendo que os crentes devem ganhar riqueza de maneira injusta e, em seguida, ser generoso com isso. Injusto em referência à riqueza pode se referir a:

  • meios na aquisição de riqueza;
  • a maneira pela qual se deseja usar a riqueza; ou
  • a riqueza de influência corrupta pode muitas vezes levar as pessoas a cometer atos injustos. 

Dada a maneira pela qual Jesus emprega o termo, a terceira explicação parece mais provável. A riqueza não é inerentemente mal, mas o amor pelo dinheiro pode levar a todos os tipos de pecado (1 Timóteo 6:10). 

Então, o princípio de que Jesus está tentando transmitir é de um gerente justo do que um injusto. O gerente injusto viu os recursos de seu mestre como meio para seu próprio prazer e avanço pessoal. Por outro lado, Jesus quer que seus seguidores sejam gerentes justos. Se entendermos o princípio de que tudo o que possuímos é um presente de Deus, então entenderemos que Deus é o dono de tudo e que somos Seus mordomos. Como tal, devemos usar os recursos do Mestre para promover os objetivos do Mestre. Neste caso específico, devemos ser generosos com a nossa riqueza e usá-la para o benefício dos outros. 

Jesus então continua a expandir nos versos 10-13 o princípio dado no versículo 9. Se alguém é fiel em “pouco”, isto é, a riqueza “injustiça”, então um será fiel em muito. Da mesma forma, se alguém é desonesto em pouco, ele também será desonesto em muito. Se não podemos ser fiéis com a riqueza terrena, o que nem é nossa para começar, então como podemos ser confiados de “verdadeiras riquezas?” As “verdadeiras riquezas” aqui estão se referindo à mordomia e responsabilidade no Reino de Deus, juntamente com todas as recompensas celestiais que acompanham. 

O clímax do aplicativo de Jesus é o verso 13: “Nenhum servo pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará outro, ou se dedicará a um e desprezará outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro,” do qual Jesus também fala em Mateus 6:24. 

Se Deus é nosso Mestre, nossa riqueza estará à Sua disposição. Em outras palavras, o fiel e justo gerente onde Deus é Mestre empregará essa riqueza na construção do reino de Deus. 

Jesus está nos dizendo que há uma maneira que podemos levá-lo conosco, ou seja, investindo sabiamente os recursos que Deus nos confiou agora em coisas que importam para a eternidade. 

Cada um de nós deve perguntar a nós mesmos esta pergunta sóbria: “Estou gerenciando os recursos que Deus me confiou para dar uma conta algum dia à luz do Seu propósito de Ser glorificado entre todas as nações através da disseminação do Evangelho?” Deus é um pai generoso e misericordioso, que nos dá não apenas o suficiente para nossas necessidades básicas, mas também para o nosso prazer. Então, não é errado desfrutar de muitas coisas além do essencial. Mas, se entendermos o conceito de administração fiel e responsabilidade, nosso foco não estará em nosso próprio sucesso financeiro, mas sim no “sucesso” financeiro da empresa de Deus, nomeadamente o evangelho. 

O aplicativo para nós é que sabemos que em breve o tempo virá quando as posses de injustiça falharão. Vamos morrer ou Cristo voltará, e o dinheiro não nos fará bem no céu; devemos usar nosso dinheiro agora para armazenar tesouros no céu fazendo amigos eternos através do evangelho. Você pode imaginar a alegria algum dia de encontrar alguém no céu que diz: “Obrigado por dar à causa da evangelização global, porque você deu, os missionários vieram ao meu país e eu fui salvo.” 

Por favor, entenda que não é que você possa dar o suficiente para entrar no céu. O céu é o dom de Deus, disponível gratuitamente através da morte de Cristo que pagou a penalidade pelos pecados de todos os que O receberão. Se você acha que qualquer quantidade de boas obras o levará ao céu, você não entende o evangelho. Você pode entrar no céu apenas reconhecendo que você é um pecador e confiante em Cristo como seu Salvador do pecado e do julgamento. 

Mas se você recebeu o dom de Deus da vida eterna, você deve viver com Deus como seu Mestre, e não com posses. Precisamos nos perguntar: “Eu estou vivendo como um administrador fiel, astutamente usando os recursos que Deus confiou a mim para estabelecer tesouros no céu? Ou, eu caí no desperdício dos recursos de Deus para os meus próprios propósitos, perdendo de vista o fato de que a eternidade está rapidamente se aproximando?” Portanto, invista o dinheiro do seu Mestre naquilo que pagará dividendos eternos. 

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Publicado por: mvmportugues | fevereiro 3, 2022

O CONSELHO DE DEUS PARA O SEU POVO – 2 Crônicas 7:14

2 Cronicas 7 vs 14 (P)

Se o meu povo, que se chama pelo Meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra. (2 Crónicas 7:14) 

Após a dedicação do magnífico templo a Deus, este foi o conselho dado a Salomão por seu Criador. 

Assim como nossa nação, Israel estava em seu auge histórico de poder e prosperidade. Então, por que Deus estava dizendo a Salomão que Seu povo precisava se afastar de seus maus caminhos? Porque Deus nos conhece, Ele sabe que, em meio à paz e prosperidade, quando as coisas parecem estar indo bem, as pessoas tendem a se esquecer do Senhor seguindo nosso próprio caminho. 

Em Seu amor e misericórdia, Deus descreve o caminho de volta a Ele. Então, qual é a instrução de Deus? Ela é bastante simples. Ela exige nossa humildade; nossa fervorosa oração, buscando a Deus com todo o nosso coração, e retornando de nossos caminhos perversos. 

Nós tendemos a pensar que outras pessoas precisam parar de ser tais pecadores. Por que eles não podem simplesmente se afastar de seus caminhos perversos para que todos nós possamos ser abençoados por Deus e viver juntos em paz e harmonia? 

Somos tentados a apontar o dedo a outras pessoas e dizer que o seu pecado é o culpado. Mas Deus diz que é o nosso pecado. Muitos de nós não queremos falar ou até mesmo pensar sobre o pecado. Sabemos que a Palavra diz, “Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Romanos 3:23). Mas muitos realmente não se focam nisso. A maioria de nós concordamos que não somos perfeitos, mas não somos todos tão ruim, não é? Claro, todos nós temos feito “erros.” 

Na maior parte do tempo sabemos o certo do errado então porque escolhemos fazer o errado? Porque nós pensamos que tudo não é realmente errado? Porque pensamos que poderíamos sair impunes? Porque todo mundo o faz? Ou talvez só porque nos fez sentir bem? Mas nestas alturas a realidade de nossas escolhas tolas e intencionais já se estabeleceram. 

As pequenas sementes do pecado, aquelas coisas que sentiram “certas aos nossos próprios olhos”, criaram raízes em nossos corações e cresceram até que são completamente maduras. Então vem a colheita: os corações e relacionamentos quebrados, a saúde espiritual, emocional ou física danificada. Isso não fazia parte dos nossos sonhos. 

Nós ignoramos a verdade que o pecado é agradável por uma temporada (Hebreus 11:25), mas, em seguida, vêm as conseqüências. Infelizmente, não há mais verdade que preferem ignorar, mas devemos lembrar que “o julgamento deve começar pela casa de Deus” (1 Pedro 4:17). 

A ira de Deus é particularmente acesa contra Seu povo. Por quê? Porque Ele pagou o preço final com Sua vida para nos redimir, Ele abriu nossos olhos para a verdade e experimentamos Sua graça e Sua bondade. E, no entanto, de muitas maneiras, escolhemos dar as costas a Ele e nos desviamos, seguindo nosso próprio caminho. 

Muitos de Seu povo perderam o desejo de serem únicos, de serem separados do mundo para que possam agradá-Lo. No entanto nos encontramos mais focados na felicidade pessoal e menos na santidade pessoal. 

Hoje há muito pouca diferença nas métricas morais entre “cristãos” e o mundo. Será que é porque temos deposto nosso Deus Todo-Poderoso e elevamos nossos prazeres para reinar no trono de nossas vidas? É por isso que nossa cultura de repente parece um trem de fuga? São as nossas atitudes os culpados? 

Alguns espalham a mentira de que as pessoas não precisam se converter dos seus pecados porque “Deus vai entender.” Alguns até vão tão longe como ensinar que o que costumávamos chamar de pecado não é mais pecado. Em uma tentativa de abraçar o pecador, alguns acabaram endossando o pecado. E alguns até se juntaram em repreender e ridicularizando aqueles que permanecem fiel à Palavra de Deus (Isaías 5:20-24). 

Jesus nos chama de hipócritas quando disse, “Hipócritas! Isaías tinha razão quando assim profetizou a seu respeito: ‘Este povo me honra com os lábios, mas o coração está longe de mim. Sua adoração é uma farsa, pois ensinam ideias humanas como se fossem mandamentos divinos’” (Mateus 15:7-9). Então o que podemos fazer sobre isso? Deus tem uma solução; Ele está nos trazendo para um reconhecimento da nossa necessidade de despertar espiritualmente. 

Pense na pessoa mais orgulhosa que você conhece. Elas geralmente são arrogantes. Elas sabem tudo. Elas não são ensináveis. Elas têm todas as respostas. E se elas não têm a resposta, elas têm certeza de que são suficientes inteligente para descobrir o que seja por conta própria. Elas certamente não precisam de ninguém para dizer-lhes como viver suas vidas! 

Mas o que a palavra de Deus diz? “O caminho do insensato parece-lhe justo, mas o sábio ouve os conselhos” (Provérbios 12:15). 

Isaías 55:9 declara que, “Assim como os céus são mais altos do que a terra, também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os seus pensamentos.” Seus caminhos são as melhores maneiras; eles são as formas corretas; Seus caminhos nos trarão paz e segurança sabendo que estamos obedecendo ao nosso Criador. Os caminhos de Deus podem não parecer ou se sentir bem conosco por causa de nossa compreensão limitada. É por isso que precisamos nos humilhar. Precisamos admitir que não sabemos tudo. Precisamos deixar-nos ensinar Seus caminhos. E só podemos ser ensinados quando nos humilhamos. 

Vamos com humildade diante de nosso Deus Todo-Poderoso e Sábio, Onisciente, admitindo que Ele é Deus e nós não somos, que Seus caminhos são mais altos que os nossos caminhos. Vamos pedir a Ele que nos guie em Seus caminhos. 

Neste mundo, Deus transforma tragédias em triunfos no Seu tempo, à medida que cada um de nós aprende a confiar e obedecer ao nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Precisamos lembrar que tragédias criam oportunidades para aprofundar nossa dependência em nosso Pai amoroso porque Ele é a fonte final que nos dá força. 

Precisamos lembrar que a vida e o testemunho que vivemos a cada dia tornam-se nosso legado de amanhã. Precisamos refletir Jesus em tudo que pensamos, dizemos e fazemos e ser testemunha do mundo que não acredita do poder do Espírito Santo que vive em nós. O maior legado que podemos deixar para trás é nosso amor pelo Senhor, nosso amor por irmãos e irmãs e para um mundo perdido que precisa desesperadamente ouvir sobre a salvação antes que seja tarde demais. 

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Mateus 7 vs 3-5 (P)

A maioria das pessoas, quando têm um problema com alguém, se concentram no que essa pessoa fez que não está de acordo com o nosso pensamento. Nós pensamos que o problema vai melhorar se a outra pessoa mudasse. No entanto, temos que concentrar sobre o que Jesus disse: “Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão.” (Mateus 7:3-5). 

Jesus disse que devemos primeiro concentrar em nossa própria fraqueza e as mudanças que precisamos fazer. Isso não quer dizer que aqueles que nos rodeiam não têm falhas, vícios e pecados em sua vida. Todos nós temos, mas, apesar disso, Deus quer que nos concentremos em primeiro lugar no que devemos fazer e como podemos e devemos mudar. 

A Bíblia diz que devemos superar a raiva e não usar isso como desculpa para o pecado. Paulo escreveu: “Quando vocês ficarem irados, não pequem.” Apazigúem a sua ira antes que o sol se ponha, e não dêem lugar ao Diabo” (Efésios 4:26-27). 

Precisamos aprender a: 

Pedir perdão a Deus e a outros, e reagir a agravações ou decepções de forma como Cristo o fez. 

Sim, às vezes temos de enfrentar os pecados dos outros. Mas isso deve ser em raras ocasiões. Se olharmos novamente em Mateus 7:3-5 veremos três elementos que Jesus mencionou: 

Primeiro, precisamos tirar a trave do nosso próprio olho. Então, uma vez que vemos claramente, podemos amorosamente tirar o cisco do olho de alguém. 

Jesus indica que aquele com a viga em seu próprio olho não estaria imediatamente ciente disso porque ele esta cego para sua falha óbvia. 

Estamos sendo hipócritas quando tentamos corrigir a falha de outra pessoa quando nós mesmos temos a mesma ou maior falha. Observe como geralmente somos muito mais tolerantes com nosso próprio pecado do que com o pecado dos outros. 

Um bom exemplo desse tipo de hipocrisia foi a reação de David à história de Natã sobre um homem que injustamente roubou e matou a ovelha de outro homem. Davi rapidamente condenou o homem, mas foi cego ao seu próprio pecado, que era muito maior (2 Samuel 12). 

Se tentarmos tirar o cisco do olho da outra pessoa sem primeiro tirar a viga do nosso olho, não podemos ver com clareza e vamos machucar a outra pessoa. Jesus não disse que era errado ajudarmos nosso irmão com o cisco no olho. É bom ajudar nosso irmão com o cisco, mas não antes de lidar com a viga no nosso próprio olho. 

Às vezes, podemos sentir que sofremos feridas graves e desejo de vingança; no entanto, a Bíblia adverte que é Deus que vinga, não nós (Salmo 94:1). Jesus nos diz: “Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem” (Mateus 5:44). Também necessitamos perdoar aos outros (Mateus 6:12). Paulo nos diz em 1 Tessalonicenses 5:15: “Tenham cuidado para que ninguém retribua o mal com o mal, mas sejam sempre bondosos uns para com os outros e para com todos” e Pedro escreveu: “Não retribuem mal com mal, nem insulto com insulto; ao contrário, bendigam; pois para isso vocês foram chamados, para receberem bênção por herança” (1 Pedro 3:9).

Estas são diretivas que de vez em quando são muito difíceis de seguir, mas se nós amamos o Senhor, precisamos orar e pedir a Ele que nos mude, e Ele o fará. O resultado não será só uma mudança em nós, mas uma inspiração para outros mudarem também. 

É tão fácil ver a culpa em alguém, mas quando se trata de ver a nossas próprias faltas, isto é outra história. Precisamos pedir a Deus para nos ajudar a ver claramente. Precisamos nos perguntar: Será que eu contribui para o problema? Será que as minhas ações ajudaram a definir o cenário para o problema atual? Conforme nos tornamos conscientes de como nossas emoções, ações e palavras afetam os outros, é provável que nós descobrimos que contribuímos para os problemas mais do que imaginamos. 

Passe algum tempo com Deus, pedindo que Ele lhe mostre onde você precisa mudar. Você também pode pedir a alguém que parece triste, “Será que eu te ofendi?” Ou, “Você parece triste. Será que eu fiz algo errado?” Se você fizer isso, escute atentamente, sem entrar na discussão. “Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se” (Tiago 1:19). Procure compreender as opiniões e emoções da pessoa. Quando você entende a outra pessoa, procure formas cristãs de compartilhar com eles. Jesus disse: “Não será assim entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo, e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo; como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mateus 20:26-28). Precisamos aprender a imitar a humildade de Cristo. 

Temos de falar de forma cortês e respeitosa. Deus quer que falamos com amor, independentemente das circunstâncias. Lembre-se que “a resposta calma desvia a fúria, mas a palavra ríspida desperta a ira” (Provérbios 15:1). Também precisamos ter em mente para manter o equilíbrio porque, embora seja importante para o foco em mudar a nós mesmos, é possível levar este princípio ao extremo. Não devemos nos culpar  por todos os problemas em qualquer relação. 

Mesmo que temos que concentrar nas mudanças que precisamos fazer, não devemos nos culpar por tudo que está errado em nossos relacionamentos. Claro que há coisas que todos nós precisamos modificar. Por outro lado, não somos os únicos com problemas. É razoável estar ciente de que outros têm falhas; no entanto, precisamos aprender a não nos concentrar nelas e orar e pedir a Deus para cuidar deles. 

Lembre-se, às vezes você precisa falar sobre os problemas, e a chave é para fazê-lo da maneira que Deus quer, com cortesia e respeito. Jesus disse:“Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros” (João 13:34-35). 

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Publicado por: mvmportugues | janeiro 19, 2022

COMO ADQUIRIMOS DISCERNIMENTO ESPIRITUAL? – 1 Coríntios 2:11-16

1 Corintios 2 vs 11-16 (P)

Pois quem conhece os pensamentos de uma pessoa, senão o próprio espírito dela? Da mesma forma, ninguém conhece os pensamentos de Deus, senão o Espírito de Deus. E nós recebemos o Espírito de Deus, e não o espírito deste mundo, para que conheçamos as coisas maravilhosas que Deus nos tem dado gratuitamente. Quando lhes dizemos isso, não empregamos palavras vindas da sabedoria humana, mas palavras que nos foram ensinadas pelo Espírito, explicando verdades espirituais a pessoas espirituais. Mas o homem natural não aceita as verdades do Espírito de Deus. Elas lhe parecem loucura, e ele não consegue entendê-las, pois apenas quem é espiritual consegue avaliar corretamente o que diz o Espírito. Quem é espiritual pode avaliar todas as coisas, mas ele próprio não pode ser avaliado por outros. Pois, “Quem conhece os pensamentos do Senhor? Quem sabe o suficiente para instruí-lo?” Mas nós temos a mente de Cristo. (1 Coríntios 2:11-16) 

O discernimento espiritual é a capacidade de determinar a diferença entre a verdade e o erro. Significa ter sabedoria. A própria Palavra de Deus diz que: julga os pensamentos e intenções do coração (Hebreus 4:12). 

Uma mente inteligente demonstra sabedoria e perspicácia que vão além do que é visto e ouvido. Por exemplo, a Palavra de Deus é espiritualmente discernida. “Quem não tem o Espírito não aceita as coisas que vêm do Espírito de Deus, pois lhe são loucura; e não é capaz de entendê-las, porque elas são discernidas espiritualmente” (1 Coríntios 2:14). Como vemos, é o Espírito que nos dá discernimento espiritual. 

Com tanta decepção no mundo, todo crente precisa de discernimento espiritual. Embora tenhamos acesso à sabedoria de Deus, não é algo que possuímos automaticamente. Em vez disso, deve ser diligentemente procurado. E Sua palavra é o lugar para começar, porque o discernimento espiritual vem apenas quando sabemos a verdade e usamos as Escrituras em todas as situações que enfrentamos. 

É tolice pensar que nossa própria sabedoria é suficiente para nos guiar. A mente humana, enquanto racional, é incapaz de ver a verdadeira natureza de muitas situações e eventos. O que é bom nem sempre é melhor, e o que é apresentado como a verdade às vezes é uma mentira. Precisamos lembrar que o orgulho em nossa própria decisão dificulta o acesso à sabedoria divina. 

Em contraste, a leitura regular da palavra de Deus desenvolve nossa visão. À medida que o Espírito Santo da Verdade ilumina nossa mente e interpreta as Escrituras, consideramos cada vez mais a vida da perspectiva de Deus. Através do Espírito e da Palavra, temos uma ligação direta para a mente de Cristo (1 Coríntios 2:16). De Gênesis a Apocalipse, Deus está revelando Seus pensamentos, princípios e sabedoria para que possamos viver de acordo com qualquer situação. 

Precisamos entender que o Senhor não simplesmente derrama conhecimento em nossa cabeça depois que somos salvos. É importante procurar diariamente Sua vontade e estudar a palavra para conhecê-Lo melhor. Devemos também pedir ao Espírito Santo para nos ajudar a entender a Escritura e obedecer o que diz.

Uma boa igreja de ensino bíblico é outro meio de instrução. À medida que a Bíblia é ensinada e explicada, ganhamos um fundamento de verdade sobre o qual construir nossa vida. Mas não vamos nos contentar em simplesmente conhecer o básico da fé. Ao profundar na Palavra e lutar com questões mais importantes, obteremos uma compreensão mais ampla do que o Senhor deseja e espera de Seus santos. 

Mas não importa quantas informações acumulamos, o discernimento é produzido apenas colocando em prática o que aprendemos. Não adianta sentar na igreja semana após semana sem nunca aplicar os princípios bíblicos ensinados nas Escrituras. 

A maturidade espiritual é medida não pelo que sabemos, mas pelo quão fiéis somos para aplicar o que sabemos. É através da nossa obediência que Deus nos treina para discernir o bem e o mal, então podemos viver com sabedoria e justiça. O discernimento espiritual leva tempo e aumenta à medida que estudamos a Palavra e colocamos em prática o que aprendemos. 

Devemos saber a verdade das Escrituras para que o Espírito Santo possa nos ajudar a discernir como aplicá-la à nossa vida. Nós somos ordenados a “odiar o que é mau; e apegar-nos ao que é bom” (Romanos 12:9). Mas, a menos que tenhamos verdadeiro discernimento, como podemos determinar o que é “mau” e o que é “bom”? A fim de manter a pureza do evangelho, cada crente deve saber distinguir a verdade da heresia. 

O discernimento tem muitos benefícios. “Meu filho, guarde consigo a sensatez e o equilíbrio, nunca os perca de vista; trarão vida a você e serão um enfeite para o seu pescoço. Então você seguirá o seu caminho  em segurança, e não tropeçará; quando se deitar, não terá medo, e o seu sono será tranqüilo” (Provérbios 3:21-24). 

Assim como Salomão buscou discernimento e sabedoria (Provérbios 1:2; 1 Reis 3:9-12) para explorar a obra de Deus (Eclesiastes 1:13) e buscar o significado da vida (Eclesiastes 12:13), assim deve os crentes buscar “A sabedoria que vem do céu” (Tiago 3:17). Devemos estudar as Escrituras que são “capazes de torná-lo sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus” (2 Timóteo 3:15). 

Então, como se aumenta o discernimento espiritual? Primeiro, reconhecendo que Deus é o único que pode aumentar a sabedoria, segundo, orar pois: “Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida” (Tiago 1:5). E Filipenses 1:9-11 nos diz: “Esta é a minha oração: Que o amor de vocês aumente cada vez mais em conhecimento e em toda a percepção, para discernirem o que é melhor, a fim de serem puros e irrepreensíveis até o dia de Cristo, cheios do fruto da justiça, fruto que vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.” Como vemos, tendo sabedoria para distinguir o bem do mal vem por treinamento e prática, precisamos ir à Bíblia para aprender a verdade e meditar sobre a palavra para reforçar a verdade. 

Quando um banco contrata um funcionário, ele é treinado para reconhecer notas falsificadas. Alguém poderia pensar que a melhor maneira de reconhecer uma falsificação seria estudar várias falsificações. O problema é que novas falsificações estão sendo criadas todos os dias. A melhor maneira de reconhecer uma nota falsa é ter um conhecimento profundo da coisa real. Tendo estudado notas autênticas, os caixas de banco não se deixam enganar quando uma falsificação aparece. O conhecimento do verdadeiro os ajuda a identificar o falso. 

Isto é o que os cristãos devem fazer para desenvolver o discernimento espiritual. Devemos saber o autêntico tão bem que, quando o falso aparecer, podemos reconhecê-lo. Sabendo e obedecendo à Palavra de Deus, seremos “aptos para discernir tanto o bem quanto o mal” (Hebreus 5:14). Nós conheceremos o caráter de Deus e a Sua vontade. Este é o coração do discernimento espiritual – ser capaz de distinguir a voz do mundo da voz de Deus, e de ter o senso que “isso é certo” ou “isso é errado.” 

Que nosso pedido a Deus seja: “Dá discernimento a este Teu servo; então entenderei Teus preceitos” (Salmo 119:125).

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Publicado por: mvmportugues | janeiro 12, 2022

DEVE UM CRISTÃO TEMER? – Isaías 41:10

Isaías 41 vs 10 (P-22)

“Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; Eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa.” (Isaías 41:10) 

Este verso nos dá a razão para nunca ter medo. Não devemos temer porque Deus está conosco. Existem várias outras passagens bíblicas que confirmam por que não devemos ter medo. 

Um cristão que conhece a Palavra de Deus precisa especialmente entender que Deus está com você. Sim, a maioria do nosso governo é corrupto, há terroristas, guerras, crise financeira, doenças, morte e a lista continua. Salmo 118:6 no entanto nos diz que: “O Senhor está comigo, não temerei. O que me podem fazer os homens?” 

Então, se Deus te protege, por que você teme? Se Deus está do seu lado, o que o homem pode fazer para você? O mesmo sentimento é expresso no Salmos 23:4 onde diz: “Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois Tu estás comigo; a Tua vara e o Teu cajado me protegem.” 

Os cristãos especialmente precisam confiar em Deus e ajudar os outros a aumentar sua fé com encorajamento reforçando o que a Bíblia ensina. Precisamos lembrar que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que O amam (Romanos 8:28). 

O Salmo 56:3-4 é outra passagem que nos diz: “Mas eu, quando estiver com medo, confiarei em Ti. Em Deus, cuja palavra eu louvo, em Deus eu confio, e não temerei. Que poderá fazer-me o simples mortal?” 

Quando não confiamos em Deus e, em vez disso, deixamos o medo tomar conta de nós, isso traz turbulência em nossos corações e mentes e não seremos capazes de pensar corretamente, o que nos levará a cometer erros. Em vez disso, precisamos entregar nosso medo a Deus e confiar no Senhor que Ele fará o que é melhor, já que Ele sempre o faz se permitirmos. Como um pai que protege seus filhos, assim é Deus que nos protegerá do mal. 

Precisamos ser gratos pelas palavras reconfortantes de Jesus: “Deixo com vocês a paz. É a minha paz que Eu lhes dou; não lhes dou a paz como o mundo a dá. Não fiquem aflitos, nem tenham medo” (João 14:27). 

A questão é simples, confiamos ou não confiamos em nosso Pai Celestial. O que será? 

Aqui estão alguns versos encorajadores da Bíblia para você ler, memorizar e usar quando você se sentir com medo: 

“Busquei o Senhor, e Ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores.” (Salmo 34:4) 

 “… “Seja forte e corajoso! Mãos ao trabalho! Não tenha medo nem desanime, pois Deus, o Senhor, o meu Deus, está com você. Ele não o deixará nem o abandonará… “ (1 Crônicas 28:20) 

“Pois Deus não nos deu um Espírito que produz temor e covardia, mas sim que nos dá poder, amor e autocontrole.” (2 Timóteo 1:7) 

“Estejam vigilantes. Permaneçam firmes na fé. Sejam corajosos. Sejam fortes.” (1 Coríntios 16:13) 

Precisamos nos concentrar no Senhor em vez de nosso medo e toda vez que o medo entra em nossa mente, devemos lembrar que estamos na mão do nosso Pai Todo-Poderoso, Onisciente e Amoroso. 

Meditar sobre a palavra de Deus é um passo poderoso na superação da ansiedade, já que a Bíblia é uma âncora imóvel para a nossa vida. 

Devemos nos apegar às Escrituras porque o medo é despedaçado na verdade fundamental da Palavra de Deus, especialmente em tempos de angústia. “Portanto, sejam fortes e corajosos! Não tenham medo e não se apavorem diante deles. O Senhor, seu Deus, irá adiante de vocês. Ele não os deixará nem os abandonará.” (Deuteronômio 31:6) 

E lembre-se, “Tu guardarás em perfeita paz todos que em Ti confiam, aqueles cujos propósitos estão firmes em ti.” (Isaías 26:3) 

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