Publicado por: mvmportugues | junho 8, 2022

FALHAS OCULTAS VS PECADOS INTENCIONAIS – Salmo 19:12-13

Salmo 19 vs 12-13 (P)

“Quem é capaz de distinguir os próprios erros? Absolve-me das falhas que me são ocultas. Livra teu servo dos pecados intencionais! Não permitas que me controlem. Então serei inculpável e inocente de grande pecado.” (Salmo 19:12-13) 

Davi, o autor deste salmo, expressa sua frustração pela incapacidade de aplicar sua vida totalmente de acordo com o plano revelado de Deus. Ele reconhece e pede perdão de Deus por seu fracasso e também pede força para evitar padrões habituais de pecado e rejeição intencional dos mandamentos de Deus. 

“Falhas ocultas” são pecados cometidos em ignorância ou sem conhecimento. Portanto, é importante ser o mais específico possível quando buscamos o perdão de Deus, já que o pecado cria uma barreira entre nós e Deus. 

Quando Jesus começou Seu ministério, Suas primeiras palavras foram: “Chegou a hora! O reino de Deus está próximo. Mudem a sua forma de pensar e de viver, e acreditem nas Boas Novas” (Marcos 1:15). E quais são as Boas Novas? “Pois Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho único, para que todo o que Nele crê não morra, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). 

Sabemos que a conseqüência do pecado é a morte, como as Escrituras nos ensinam: “Pois o salário que o pecado paga é a morte, mas o presente gratuito dado por Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23). 

Levítico 5:17-19 fala de indivíduos que cometem pecados ocultos não intencionais de “ignorância”. Os pecados ocultos não intencionais são falados por Davi no Salmo 19:12: “Quem é capaz de distinguir os próprios erros? Absolve-me das falhas que me são ocultas. ” Nossos pecados ocultos podem ser óbvios para as pessoas que nos conhecem, mas estão escondidas de nossa consciência; portanto, se tivermos alguém que nos ama e em quem podemos confiar devemos perguntar se eles veem algum pecado oculto em nós para que possamos acertar-los com Deus, e com aqueles que provavelmente estamos ofendendo. 

A conseqüência de suprimir a verdade habitualmente resulta em que Deus deixa que o pecador tenha “desejos pecaminosos em seu coração”, “ paixões infames”“uma mente depravada” (Romanos 1:24, 26, 28). Isso significa que Deus pode permitir que o pecador sirva como seu próprio deus e colher a destruição de seu corpo e alma. É uma coisa assustadora ser “entregado” aos nossos próprios modos destrutivos come Hebreus 10:31 diz, “Terrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo!” 

Deus deixou claro que “a alma que peca morrerá” (Ezequiel 18:4). Aqueles que habitualmente vivem sua vida fora de Cristo, mas foram convencidos pelo Evangelho de Cristo, devem seguir o exemplo dos primeiros convertidos da Igreja que, “Ao ouvirem aquilo, sentiram um profundo remorso e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: O que devemos fazer então, irmãos? Pedro lhes disse: Mudem o seu comportamento e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão dos pecados de vocês. Então receberão um presente de Deus: o Espírito Santo” (Atos 2:37-38). 

David cometeu um pecado intencional quando cometeu adultério com Bate-Seba e ela engravidou. Depois ele matou o marido para encobrir seu pecado (2 Samuel 11). 

Em Números 15, a lei descreveu as ações a serem tomadas para pecados conscientemente cometidos.“Mas todo aquele que pecar com atitude desafiadora,… insulta o Senhor, e será eliminado do meio do seu povo. Por ter desprezado a palavra do Senhor e quebrado os seus mandamentos, terá que ser eliminado; sua culpa estará sobre ele” (Números 15:30–31). 

Pecados intencionais são deliberados. Eles são cometidos com o pleno conhecimento de que são pecados e em plena consciência do que Deus disse que não devemos fazer. Pecados intencionais são premeditados e a intenção de pecar é intensamente deliberada antes do ato. Os pecados intencionais só podem ser cometidos quando a consciência é suprimida e uma pessoa intencionalmente faz isso e nada vai detê-lo, ela vai e comete o pecado. 

Em outras palavras, o pecado intencional é cometido em direta contradição com o que uma pessoa sabe que é a verdade. É por isso que David ora: “Não permitas que me controlem. Então serei inculpável e inocente de grande pecado” (Salmo 19:13). 

A menos que pedimos a Deus que nos restrinja, nosso coração pode se encher de desprezo orgulhoso e insolente contra Deus. Portanto, como Davi, devemos humildemente pedir proteção a Deus de ambos os tipos de pecados. Que nosso Senhor nos conceda sabedoria para reconhecer o desafio dentro de nós e força para resistir à nossa tendência humana ao pecado. 

Consequentemente, se somos propensos ao pecado, devemos aprender a orar como Davi fez no Salmo 139:23-24: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações. Vê se em minha conduta algo Te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno.” 

E Hebreus 5:12-14 nos mostra que quanto mais conhecemos a palavra escrita de Deus, mais fácil seremos capazes de distinguir o bem e o mal em nossa vida. Portanto, “Como filhos obedientes, não se deixem amoldar pelos maus desejos de outrora, quando viviam na ignorância. Mas, assim como é santo Aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem, pois está escrito: “Sejam santos, porque Eu sou santo” (1 Pedro 1:14-16).

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Hebreus 12 vs 14 (P)

Como filhos obedientes, não se deixem amoldar pelos maus desejos de outrora, quando viviam na ignorância.  Mas, assim como é santo Aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem, pois está escrito: “Sejam santos, porque Eu sou santo.” (1 Pedro 1:14-16) 

O apóstolo Pedro instruiu os crentes a viver como filhos obedientes de Deus, porque as Escrituras dizem: você deve ser santo porque Eu sou santo (1 Pedro 1:14–16). Uma vez que somos salvos, nos esforçamos para não voltar aos nossos velhos modos de viver, mas de fazer um forte esforço ao longo da vida em direção à santidade pessoal. 

A santidade de Deus é um aspecto crítico de Seu caráter. Ele não apenas deseja, Ele ordena que Seu povo busque Sua santidade: “Eu sou o Senhor, o Deus de vocês; consagrem-se e sejam santos, porque Eu sou santo” (Levítico 11:44). Buscar um estilo de vida que reflete a santidade de Deus é muito importante como vemos o escritor de Hebreus pedindo aos cristãos que esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12:14). 

A afirmação ‘sem santidade ninguém verá o Senhor’ reflete  um sentimento de ver Cristo em Seu retorno, como 1 João 3:2 afirma: “Queridos amigos, agora somos filhos de Deus, e o que seremos ainda não foi divulgado. Mas sabemos que quando Cristo aparecer, seremos como Ele, pois o veremos como Ele é.” Se nosso objetivo final é ser como Cristo e vê-Lo quando Ele retornar, nossa busca diária deve ser em direção à completa pureza de fala, pensamento e estilo de vida. 

Outro lembrete de não ser capaz de ver o Senhor, a menos que sejamos santo é onde Paulo escreve à igreja de Éfeso: “Pois vocês podem estar certos disto: nenhum imoral, ou impuro, ou ganancioso, que é idólatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus” (Efésios 5:5). 

João escreveu que na futura, gloriosa Nova Jerusalém, “Nela jamais entrará algo impuro, nem ninguém que pratique o que é vergonhoso ou enganoso, mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro” (Apocalipse 21:27). 

Em Seu sermão no Monte, Jesus disse: “Bem -aventurados o puro de coração, pois eles verão Deus” (Mateus 5:8). As pessoas que desejam viver em comunhão próxima com o Senhor e vê-lo cara a cara devem se afastar de desejos egoistas e atitudes profanas. Eles devem “buscar primeiro Seu reino e Sua justiça” (Mateus 6:33). 

Aqueles que realmente nasceram novamente são o templo do Deus vivo (2 Coríntios 6:16-18). À luz dessa revelação e, “visto que temos essas promessas, purifiquemo-nos de tudo que contamina o corpo ou o espírito, tornando-nos cada vez mais santos porque tememos a Deus” (2 Coríntios 7:1). 

E Paulo disse a Timóteo: “Se alguém se purificar dessas coisas, será vaso para honra, santificado, útil para o Senhor e preparado para toda boa obra” (2 Timóteo 2:21). 

É vital entender que, Cristo aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados (Hebreus 10:14) e nos fez santos através do trabalho final de Cristo, a oferta de Seu corpo na cruz (Hebreus 10:10). Somos salvos pois Jesus “nos chamou com uma santa vocação, não em virtude das nossas obras, mas por causa da Sua própria determinação e graça. Esta graça nos foi dada em Cristo Jesus desde os tempos eterno” (2 Timóteo 1:9). 

E “Ele nos salvou não porque tivéssemos feito algo justo, mas por causa de Sua misericórdia. Ele nos lavou para remover nossos pecados, nos fez nascer de novo e nos deu nova vida por meio do Espírito Santo” (Tito 3:5). 

Portanto, motivado pelo conhecimento de que “sem a santidade ninguém verá o Senhor,” devemos desejar e lutar continuamente para “revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade” (Efésios 4:24). 

Então, como podemos nos tornar santos? A santidade só resulta de um relacionamento correto com Deus, acreditando em Jesus Cristo como Salvador, arrependendo-se do nosso pecado e aceitando seu dom gratuito da vida eterna. Se não colocamos nossa fé somente no Filho de Deus para nos salvar de nossos pecados, nossa busca pela santidade é em vão. Portanto, devemos assegurar-nos primeiro que somos crentes renascidos (leia João 3:1-21). 

Então, se realmente somos crentes, reconhecemos que nossa posição em Cristo nos diferencia automaticamente do mundo (1 Pedro 2: 9); e uma vez que somos os filhos de Deus, temos um relacionamento com o Deus vivo! Portanto, devemos viver uma vida separada, não tentando “se misturar” com o mundo, mas vivendo de acordo com a Palavra de Deus enquanto estudamos as Escrituras e crescemos nela. 

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Filipenses 4:8 (P)

“Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas.” (Filipenses 4:8) 

O apóstolo Paulo escreveu esta carta à comunidade cristã que ele estabeleceu em Filipos para exortá-los a viver de uma maneira digna do evangelho e imitar a humildade de Jesus em tudo o que fazem. Ele estava escrevendo para eles da prisão em Roma. O objetivo de escrevê-los era para mostrá-los através de seu exemplo pessoal e testemunho de que era possível passar por qualquer situação com a perspectiva e a atitude certa. Ele era um verdadeiro discípulo de Jesus; e era um cristão tremendamente disciplinado, pois uma vida não disciplinada não vale a pena viver. A palavra fundamental para o discípulo é a disciplina e é preciso uma tremenda disciplina para viver a vida cristã. 

Paulo enfrentou muitas dificuldades como cristão, mas estava sempre permitindo que o Espírito de Deus lhe desse força em sua caminhada contínua com o Senhor. Suas instruções eram de escolhas pessoais que ele já estava praticando e adorava compartilhar com outras pessoas, já que ele conhecia a eficácia e o sucesso de tal vida. 

A principal mensagem de Filipenses 4:8 é transformar o pensamento de alguém para ter paz de espírito, uma vez que nossos pensamentos se tornam nossos hábitos e nossos hábitos se tornam nossa realidade e modo de vida. 

Este versículo é uma diretriz para o crescimento e transformação contínuos na vida de um cristão, pois se recusar a se concentrar na negatividade e focar propositadamente em pensamentos positivos são elementos que Deus usa para permitir que a paz cresça e a turbulência diminua. 

Nossas vidas estão cercadas de demandas que geralmente afastam nosso foco de Deus; portanto, devemos manter Filipenses 4:8 em mente como uma diretriz de como pensar e, finalmente, viver de acordo com os propósitos de Deus para a nossa vida. 

Vamos dar uma olhada com mais detalhes nesta incrível lista de pensamentos empoderadores. 

  • Tudo o que for verdadeiro: Se refere à sinceridade, honestidade e veracidade. Jesus disse: “Santifica-os na verdade; a Tua palavra é a verdade” (João 17:17). A verdade foi exemplificada em Jesus Cristo através de Seu ministério terrestre e Suas palavras nos ensinam: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por Mim” (João 14:6). A verdade é o que está em conformidade com o evangelho e a revelação da vontade de Deus em Sua Palavra. 
  • Tudo o que for nobre: Se refere ao que é honroso, estimado e reverenciado no caráter de uma pessoa. “Ao Rei eterno, o Deus único, imortal e invisível, sejam honra e glória para todo o sempre. Amém” (1 Timóteo 1:17) e “A mulher exemplar é a coroa do seu marido… ” (Provérbios 12:2). Paulo tem em vista coisas que levantam a mente, em vez de arrastá-la pela lama. 
  • Tudo o que for correto: Significando coisas honestas e justas. “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas” (Mateus 6:33). Refere-se ao relacionamento do homem com os outros, lidando com eles em negócios e no dia a dia. 
  • Tudo o que for puro: Indica a coisas impecáveis ​​e incorruptas. Cristãos devem se esforçar pela pureza da mente e do corpo, pois, “Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus” (Mateus 5:8). 
  • Tudo o que for amável: Denota o que é agradável e precioso para a vida, como Colossenses 1:10 nos diz: “Para que vocês vivam de maneira digna do Senhor e em tudo possam agradá-lo, frutificando em toda boa obra, crescendo no conhecimento de Deus.” 
  • Tudo o que for de boa fama: Significando ações que são louváveis. Isso inclui respeito, bondade e graça. Ele fala de uma expressão externa que outros podem ver emanando do coração de um cristão. Coisas que são respeitáveis ​​e dignas de respeito. “Agora lhes pedimos, irmãos, que tenham consideração para com os que se esforçam no trabalho entre vocês, que os lideram no Senhor e os aconselham. Tenham-nos na mais alta estima, com amor, por causa do trabalho deles….” (1 Tessalonicenses 5:12-13). 
  • Se houver algo de excelente: Refere-se a conformar-se com a vida e as ações às práticas de vidas puras e justas produzidas através da obediência à Palavra de Deus. O fruto do Espírito produz virtude na vida dos crentes. “Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio” (Gálatas 5:22-23). 
  • Ou digno de louvor: Aponta para coisas que são feitas corretamente, mas não para obter glória pessoal por fazer algo bem. Paulo está falando sobre ações e pensamentos que, por sua própria natureza, movem as pessoas à admiração e louvor. 
  • Pensem nessas coisas: Significa considerar cuidadosamente os assuntos em que você está se concentrando. A transformação é essencial na vida de todo cristão verdadeiro, pois a salvação está destinada para modificar cristãos e salvá-los das coisas que querem mantê-los na escravidão. “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” (2 Coríntios 5:17). O que Paulo descreve aqui é uma maneira prática de trazer todos os pensamentos em cativeiro à obediência de Cristo. 

Filipenses 4:8 é uma ótima ferramenta para a tomada de decisões, pois, quando somos confrontados com uma escolha difícil, devemos perguntar: “É verdade? É consistente com os princípios morais e teológicos da Palavra de Deus? É uma coisa honrosa? É certo e justo? Isso te faz pensar no adorável e puro? É o tipo de coisa que poderíamos recomendar aos outros? Isso nos encoraja a buscar a excelência? Ouvimos pessoas que amam Cristo elogiando nossa decisão? 

Lembre-se de que, quando colocamos coisas boas em nossa mente, elas ficam lá e depois são comunicadas de maneira positiva. É por isso que Paulo nos lembra que devemos constantemente rejeitar aquelas coisas que não nos aproximam de Deus e para conscientemente nos concentramos nas coisas que nos aproximam Dele, já que temos a capacidade de escolher o que pensamos. 

Como vemos, esses princípios excelentes e louváveis ​​devem ser os únicos que dominam nosso pensamento e, se o fizermos, Deus promete Sua paz em nossa vida. Paulo está reforçando o que Jesus ensinou que se Ele é o Senhor de nossa vida, de nossos corações fluirão correntes de água viva e todos que você encontrar serão revigorados porque o amor e a santidade de Jesus estão fluindo através de sua vida. 

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Publicado por: mvmportugues | maio 18, 2022

VOCÊ ESTÁ VIGIANDO PELO REGRESSO DE CRISTO?  – Mateus 24:42, 44

Retorno de Jesus - Mateus 24 vs 42

“Portanto, vigiem, porque vocês não sabem em que dia virá o seu Senhor. . . Assim, vocês também precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam.” (Mateus 24:42, 44) 

Quando Jesus disse: “Vigiem”, Ele usou uma palavra muito significativa que merece uma examinação mais profunda. A palavra grega para “vigiar” significa, “dar atenção estrita, ser cauteloso, ativo, prestar atenção para que a calamidade não nos ultrapasse de repente.” A palavra aparece 23 vezes no Novo Testamento e, em todos os casos temos o sentido de urgência e importância de prestar atenção. 

Jesus deixou repetidamente claro que ninguém pode determinar a data de Sua vinda; e que até Ele, enquanto em suas limitações humanas, não sabia quando o pai O enviaria de novo no futuro. Portanto, Ele nos aconselhou a estar atento: “Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem os anjos no céu, nem o Filho, senão somente o Pai. Fiquem atentos! Vigiem! Vocês não sabem quando virá esse tempo” (Marcos 13:32-33). 

Muitas vezes durante Seu ministério Jesus aconselhou para vigiar e estar pronto para Seu retorno. Ele não nos disse para vigiar pelo anticristo ou pelo renascimento do Império Romano ou uma grande apostasia ou qualquer outra coisa, mas apenas por Ele! Portanto, precisamos “permanecer Nele para que, quando Ele se manifestar, tenhamos confiança e não sejamos envergonhados diante Dele na Sua vinda” (1 João 2:28). 

É claro que é muito difícil manter os olhos no céu enquanto fazemos nosso trabalho diário. Vigiar no entanto, é estar preparado, conhecer a Palavra de Deus e, portanto, não ser enganado! 

Hoje, como ao longo da história, se acreditarmos nas mentiras que fazem parte da grande campanha da lavagem cerebral por trás da filosofia do mundo, ficaremos cegos e tragicamente auto-enganado. A única defesa é uma dependência contínua da verdade de Deus, revelada a nós pelo Espírito Santo. Jesus disse: “Se vocês permanecerem firmes na Minha palavra, verdadeiramente serão Meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará” (João 8:31-32). É por isso que precisamos desesperadamente da Palavra de Deus e do Espírito de Deus para aplicar o que a Palavra diz à nossa vida diária. 

Consequentemente, a única defesa contra o engano é uma mente disposta que segue os sussurros do Espírito Santo para ouvir a verdade de Deus. 

Um verdadeiro cristão nascido de novo olha para Ele enquanto desfruta de Sua presença e experimenta Seu poder. Sim, Ele está voltando e ainda assim Ele está conosco agora. 

O desejo que sentimos de ver Seu rosto e estar com nosso Salvador é diretamente proporcional a alegria presente que temos de Sua presença diariamente, e nosso anseio por Sua vinda vem de querer estar com Ele um dia por toda a eternidade. 

Agora, se a idéia do retorno de Jesus é uma coisa assustadora para você, infelizmente você sabe muito pouco ou nada da presença Dele e precisa dar grande consideração ao assunto. 

Estamos vivendo em uma época descrita na Bíblia como os “dias do mal” ou tempos perigosos. São momentos em que o homem está vivendo de acordo com o que é certo aos seus próprios olhos como ocorreu em Israel quando não havia rei (Juízes 17:6, Juízes 21:25). É uma época em que Deus foi esquecido e o mundo e todos os seus prazeres ímpios tomaram assento na primeira fila na vida de muitos, incluindo alguns daqueles que uma vez confessaram Cristo. 

O dia chegará quando o mundo e todos os seus prazeres não serão mais (Apocalipse 18:22-23). O que você terá então, se sua alma estiver perdida e você morre separado de Deus? 

Compreendendo a brevidade da vida, é muito importante, pois devemos viver todos os dias de nossa vida ao máximo para Deus, pois não sabemos quando o Senhor retornará. 

Infelizmente, muitos ao longo da história vivem sua vida como se planejassem estar na terra para sempre como o rico tolo na parábola em Lucas 12:13-21. Estes só pensam em si mesmos e não se preparam para o dia em que deixam a Terra e estarem diante de Cristo para serem julgados. 

Já que nossos dias na Terra são numerados e nenhum de nós sabe quando vamos dar nosso último suspiro, é imperativo que nos preparemos diariamente para o dia em que encaremos Cristo. 

Quando estamos diante de Cristo, tudo o que importa é o que fizemos pare Ele enquanto vivíamos. Tivemos um relacionamento pessoal com o Pai através Dele? Fizemos o nosso melhor em obedecendo o que Ele ordenou a amar ao Senhor nosso Deus com todo o coração, alma e mente e ao próximo como nós mesmos? (Mateus 22:37-39). 

No final de nossa jornada chamada vida, o que ouviremos Cristo dizer a respeito de nós? Servo bom e fiel? (Mateus 25:23). Esperamos que sim! 

Você está vivendo apenas por hoje, sem considerar o retorno do Mestre e a contabilidade que Ele exigirá? Você está tolamente colocando isso fora da sua mente pensando: “Eu tenho tempo?” Jesus diz que devemos ser “como homens que estão esperando seu mestre quando ele voltar” (Lucas 12:36-40). Devemos viver todos os dias com o olho naquele dia futuro, quando “o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus” (1 Tessalonicenses 4:16), e seremos abençoados se o Mestre nos encontrar pronto quando Ele vier. 

Portanto, para estar pronto para o retorno de Cristo, verifique se Ele é seu Mestre; envolva-se em servi-Lo todos os dias; e viva como se você esperasse que Ele volte a qualquer momento! 

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Publicado por: mvmportugues | maio 11, 2022

COMO PODEMOS OUVIR A VOZ DE DEUS – João 10:27

Ouvindo a voz de Deus

A primeira coisa que devemos entender é que, para ouvir a voz de Deus, devemos pertencer a Deus. Jesus disse: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; Eu as conheço, e elas me seguem” (João 10:27). 

Aqueles que ouvem a voz de Deus são aqueles que lhe pertencem, aqueles que foram salvos por Sua graça através da fé no Senhor Jesus. Suas ovelhas são as que ouvem e reconhecem Sua voz, porque O conhecem como seu Pastor. 

Então, como podemos ouvir a voz de Deus? Ouvimos a voz Dele quando passamos um tempo lendo a Bíblia e estudando Sua Palavra. Quanto mais tempo dedicamos a Deus e a Sua Palavra, mais fácil é de reconhecer Sua voz e sua liderança em nossas vidas. Deveríamos estar tão familiarizados com a Palavra de Deus que, quando alguém fala um erro para nós, nós imediatamente sabemos que não é de Deus. 

Ao contrário do Antigo Testamento, quando Deus falava audivelmente com mais frequência, hoje Ele fala principalmente através de Sua palavra escrita. A liderança de Deus vem pelo Espírito Santo; também pode ocorrer através de nossa consciência, através de circunstâncias e através da sabedoria de outros cristãos. Portanto, é apenas comparando o que ouvimos à verdade das Escrituras que podemos aprender a reconhecer com precisão a voz de Deus. 

Samuel ouviu a voz de Deus, mas não a reconheceu até que ele foi instruído por Eli (1 Samuel 3:1–10). Gideon teve uma revelação física de Deus, e ele ainda duvidava do que ouvira a ponto de pedir um sinal, não uma vez, mas três vezes (Juízes 6:17–22, 36-40). 

Então, quando estamos ouvindo a voz de Deus, como podemos saber que é Ele quem está falando? Hoje temos a Bíblia completa, a Palavra inspirada de Deus para ler, estudar e meditar. E como a Bíblia nos diz que “toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra” (2 Timóteo 3:16– 17), temos um Livro de instruções que sempre podemos acessar quando temos dúvidas ou perguntas que precisam de respostas. É a melhor fonte para qualquer decisão ou perguntas que possamos ter, já que Deus nunca nos levará contrários ao que Ele ensinou em Sua Palavra (Tito 1:2). 

Quanto mais tempo os crentes passam na Palavra, ouvindo Deus e dialogando com Ele através da oração, mais fácil será reconhecer Sua voz e Sua liderança em nossa vida. 

Devemos conhecer Deus tão bem através das Escrituras que será óbvio para nós quando Ele orienta nossa consciência pelo Espírito Santo para fazer algo que saberemos que é Ele quem está falando conosco. 

Não devemos hesitar em pedir a Deus que fale conosco porque Ele se preocupa com todos os detalhes de nossa vida, por isso precisamos orar sobre tudo e esperar que Ele responda. Precisamos nos aproximar de Deus através da oração com confiança, sabendo que Ele quer ouvir de nós e responderá na hora certa. 

Precisamos pedir a Deus que nos ajude a discernir a diferença entre Sua voz, nossa própria voz, vozes de outras pessoas e a voz do inimigo falando conosco. Portanto, precisamos manter contato com Ele no dia a dia para manter nosso relacionamento com Ele vivo e forte. 

Ouvir Deus e identificar corretamente Sua voz é baseado na base da familiaridade, estabelecida através da interação constante e sustentada. Assim como somos capazes de reconhecer a voz de um ente querido à distância, o Senhor fornece as ferramentas necessárias para reconhecer Sua voz para que possamos ouvir e discernir Sua vontade. E uma vez que o fazemos, também devemos estar dispostos a obedecê-Lo quando Ele fala porque Jesus disse: “Bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam” (Lucas 11:28). 

Se descobrirmos que Deus parou de falar conosco em relação a um certo problema, uma das possíveis razões pode ser que Ele está esperando que primeiro O obedecemos ao que Ele já nos disse sobre o assunto, antes que Ele nos diga qual é o próximo passo a tomar. Se não desejamos obedecer a Deus quando Ele fala, por que Ele continuaria falando conosco quando continuamos ignorando-O? 

No entanto, quando experimentamos o prazer de reconhecer a Sua voz, a nossa alegria será completa quando obedecemos e O seguimos na maneira que Ele nos chama para andar. Portanto, quer você se volte para a direita quer para a esquerda, uma voz atrás de você lhe dirá: “Este é o caminho; siga-o” (Isaías 30:21). 

O Profeta Jeremias escreveu: “Clame a mim e Eu responderei e lhe direi coisas grandiosas e insondáveis que você não conhece” (Jeremias 33:3). 

Portanto, “confie no Senhor de todo o seu coração  não se apóie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e Ele endireitará as suas veredas” (Provérbios 3:5-6). 

Lembre-se de que, se esperamos que Deus nos ouça e nos guie, devemos ser completamente humildes, pois Deus prometeu que Ele ouvirá e orientará aqueles que são humildes enquanto caminham em comunhão santa e ininterrupta com Ele. Por isso diz a Escritura: “Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes” (Tiago 4:6)

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Provérbios 3 vs 5-6

Como cristãos, nossa direção geral na vida é determinada por nosso compromisso com Deus, e devemos lembrar de pedir que Ele direcione nossa vida em tudo o que fazemos. 

Quando não tivermos certeza da vontade de Deus para nossa vida, devemos orar e meditar em Sua Palavra, porque Sua Palavra revela e nos ensina a pedir: 

“Mostra-me o caminho que devo seguir, pois a Ti elevo a minha alma” (Salmo 143:8). 

“Guia-me com a Tua verdade e ensina-me, pois Tu és Deus, meu Salvador, e a minha esperança está em Ti o tempo todo” (Salmo 25:5). 

“A Tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho” (Salmo 119:105). 

“Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida” (Tiago 1:5). 

“Descanse no Senhor e aguarde por Ele com paciência” (Salmo 37:7). 

Se eu obedecer você Senhor “o Espírito da verdade, Ele me conduzirá a toda a verdade” (João 16:13). 

Se eu estiver tomando uma decisão errada, Senhor, deixe seu Espírito Santo agitar minha consciência e se estou inclinado para a decisão certa, me dê paz e me incentive a prosseguir de acordo com Sua vontade, porque “você meu Senhor vai me guiar constantemente” (Isaías 58:11). 

Senhor, se você está me chamando para dar um salto de fé, encoraje-me com Sua presença porque Sua palavra diz que: “Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar” (Josué 1:9). 

E por favor me ajude a lembrar de lançar sobre Ti toda a minha ansiedade, porque Você cuida de mim (1 Pedro 5:7). 

Preciso confiar em Você querido Senhor de todo o coração e não me apoiar em meu próprio entendimento, e buscar a Sua vontade em tudo que eu fizer, e Você me mostrará o caminho que devo seguir (Provérbios 3:5-6). 

Se (declare seu pedido) é o que Você tem em mente que eu faça, então me dê a paz que transcende todo o entendimento e abra o caminho; e se não, mostre-me outra direção que Você já tem em mente para mim, porque, confiarei no Senhor tudo que eu faço e assim meus planos serão bem-sucedidos (Provérbios 16:3). 

Portanto, embora você não tenha certeza do que deveria fazer em certas áreas da sua vida, você deve lembrar que, como cristão, você é chamado a glorificar a Deus, amar a Deus, amar as pessoas e avançar Seu reino, propagando o Evangelho pela palavra e em ação. 

Portanto, quando você não souber o que fazer, lembre-se de sempre glorificar a Deus, porque esse é o nosso propósito final como cristãos. 

E finalmente agradeça a Ele por orientá-lo e por mostrar o caminho em que deve ir. 

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Publicado por: mvmportugues | abril 27, 2022

NÃO ADICIONE ÀS PALAVRAS DE DEUS – Provérbios 30:5-6

Provérbios 30 vs 5-6 (P)

Toda palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam Nele. Nada acrescentes às Suas palavras, para que não te repreenda, e sejas achado mentiroso. Provérbios 30:5-6

A Bíblia é a fonte para nossa existência. Seu conteúdo “para sempre. . . permanece no céu” (Salmo 119:89) e foram transmitido aos homens na terra através de profetas chamados por Deus cujos escritos foram dados a eles por inspiração de Deus (2 Timóteo 3:16), através de um período de tempo designado na história da humanidade. 

João foi o último dos apóstolos e profetas quando escreveu Apocalipse, e no final da Escritura inspirada concluída, ele é dito para escrever estas palavras: “Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro” (Apocalipse 22:18). Esta advertência sóbria foi dada pelo próprio Senhor Jesus glorificado (Apocalipse 22:20), então deveria ser levada muito a sério. 

Todos, especialmente ministros do evangelho, devem estudar a Bíblia e entender o que Deus diz em Sua Palavra, já que é imperativo que ninguém acrescente a Sua palavra ou subtraia dela. Ninguém deve exagerar o que a palavra nos diz porque você será provado um mentiroso, já que exagerando significa ‘exorbitar a verdade.’ Devemos nos ater aos fatos, já que fazer o contrário levará o rebanho ao falso ensino. Basicamente, não devemos fazer a Bíblia dizer o que Deus não está dizendo. Portanto, precisamos ter cuidado para diferenciar nossas opiniões ou pontos de vista e o que Deus diz em Sua Santa Palavra. Por essa razão, tenha cuidado em apresentar suas opiniões como se fossem as palavras de Deus. 

Josué 1:8 diz: “Não se aparte da tua boca o livro desta Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque, então, farás prosperar o teu caminho e, então, prudentemente te conduzirás.” 

E o Senhor disse a Jeremias: “Viste bem; porque Eu velo sobre a Minha palavra para a cumprir” (Jeremias 1:12). Deus está velando, então se não estiver na Bíblia não o ensine – em vez disso, “procure apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2 Timóteo 2:15). 

Há ministros e professores que, por diferentes razões, adicionam ou tiram da Palavra de Deus em sua mensagem, que mostra sua falta de temor a Deus e pior ainda, desprezo por Deus, agindo como se soubessem mais do que Deus e acabam confundindo ou enganando seu rebanho. 

Se um pastor não entende a mensagem, basta declarar a palavra e não enganar a congregação que provavelmente acredita que, já que é o ministro que ensina que ele conhece a verdade da Palavra de Deus e, portanto, levam literalmente tudo o que ele diz como verdade. Infelizmente, a maioria das igrejas não tem bereanos (Atos 17:11) ou alguém que desafiará seu pastor para mostrá-los onde o que ele pregou ou ensinou está escrito na Palavra de Deus. Livro, capítulo, verso por favor! 

Por favor, entenda que quando confrontamos alguém sobre a verdade de Deus devemos fazê-lo com amor e a Palavra de Deus dá orientação sobre como devemos fazer isso. Devemos “corrigir com mansidão os que se lhe opõem, na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento, levando-os ao conhecimento da verdade” (2 Timóteo 2:25). Note que a maneira é especificada ‘com mansidão,’ bem como a motivação ‘de que Deus lhes conceda o arrependimento.’ 

Paulo confrontou Pedro quando soube que ele estava se comportando hipocritamente com respeito aos crentes gentios (Gálatas 2:11-14). Este foi um confronto útil porque foi motivado pelo amor e pela paixão para a saúde da igreja. No Antigo Testamento, Deus enviou Natã o Profeta para enfrentar David sobre seu pecado com Bate-Seba (2 Samuel 12:1-14). Esse confronto resultou no arrependimento e restauração de Davi. O confronto de Natã não foi egoísta porque foi motivado por seu melhor interesse em relação a Davi. 

Se Paulo não tivesse confrontado Pedro, o  cristianismo pode ter desviado do curso do primeiro século e se dissolver em legalismo ou uma forma de judaísmo. Se Natã se recusasse a enfrentar Davi quando o Senhor lhe enviou, Davi provavelmente nunca teria sido restaurado à comunhão com Deus e a nação de Israel teria sofrido. Como vemos, há momentos em que o confronto é necessário, porque evitá-lo não é bom especialmente quando se trata de declarar as verdades encontradas na Palavra de Deus. 

O ponto mais importante é confrontar com cuidado, pois isso mostra respeito e que você quer o que é melhor para todos. Confie em Deus para ajudá-lo, sabendo que Ele lhe dará a graça que você precisa para obedecer a Ele. Confie também que Ele trabalhará no coração da outra pessoa. 

Segunda de Pedro 1:20-21 diz que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação; porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo. 

Deus disse em Deuteronômio 4:2: “Nada acrescentem às palavras que Eu lhes ordeno e delas nada retirem, mas obedeçam aos mandamentos do Senhor, o seu Deus, que Eu lhes ordeno.” 

Mais uma vez, Ele diz em Deuteronômio 12:32, “Tudo o que Eu te ordeno observarás; nada lhe acrescentarás nem diminuirás.” 

A atitude de uma pessoa à Palavra de Deus mostra o quanto eles têm respeito por Deus. Por adicionar à Sua Palavra ou subtrair dela não mostra que eles honram a Deus que exaltou acima de todas as coisa o Seu nome e Sua palavra (Salmo 138:2). 

Precisamos aprender a interpretar a Escritura corretamente, já que as passagens do Novo Testamento afirmam que os cristãos têm o Espírito Santo “para que entendamos as coisas que Deus nos tem dado gratuitamente” (1 Coríntios 2:10, 12). A carta aos efésioses ensina “que Deus tornou abundante para conosco em toda a sabedoria e prudência” (Efésios 1:8) e, nessa carta, Paulo orou “para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em Seu conhecimento o Espírito de Sabedoria e de Revelação” (Efésios 1:17). Devemos, portanto, usar essas passagens, para evitar o possível mau uso bem-intencionado de qualquer coisa na Bíblia e especialmente das passagens do Antigo Testamento dirigidas a Israel. 

A razão pela qual Deus é tão inflexível sobre isso é porque “a Tua palavra é a verdade desde o princípio, e cada um dos Teus juízos dura para sempre” (Salmos 119:160). 

Os cristãos são chamados a renunciar ao erro e proclamar a verdade, mesmo quando se sente como confronto ao ouvinte; porque, quando a confrontação é vestida em amor e humildade, ela pode realizar muita coisa boa. 

Portanto, leve tempo para se familiarizar com este Magnífico Livro e se aproximar de Deus. Quando outros te ensinarem, certifique-se de que você está recebendo a verdade absoluta da Palavra de Deus, tomando tempo para examinar as Escrituras por si mesmo, assim como os bereanos fizeram “pois eles receberam a mensagem com grande interesse, examinando todos os dias as Escrituras, para ver se tudo era assim mesmo” (Atos 17:11).

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Publicado por: mvmportugues | abril 20, 2022

VIVE UM VERDADEIRO CRENTE CONTINUAMENTE NO PECADO? – 1 João 3:6

1 João 3 vs 6

“Qualquer que permanece Nele não vive pecando; qualquer que vive pecando não O viu nem O conheceu.” (1 João 3:6) 

Se uma pessoa afirma ser cristã, mas vive desafiando a Palavra de Deus, então essa pessoa está mostrando ao mundo que não é salva. Ninguém que continua a viver em pecado deliberado conhece a Deus. Porque, o pecado contínuo é incompatível com a nova vida em Cristo, pois a vida em pecado impenitente é a prova de que nenhum trabalho regenerativo do Espírito ocorreu no coração dessa pessoa, independentemente deles tentarem provar o contrário. 

João continua dando-nos a razão pela qual os crentes não continuam a pecar: “Qualquer que é nascido de Deus não vive na prática do pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode viver pecando, porque é nascido de Deus” (1 João 3:9). Aqui temos a resposta bíblica por que um cristão genuíno não vai deliberadamente, conscientemente e habitualmente continuar pecado. 

Em sua primeira epístola, João descreve várias qualidades do crente genuíno. Se uma pessoa conhece Cristo e está crescendo em graça, ela será geralmente marcada pelas seguintes qualidades. 

  • Ela desfruta de comunhão com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo e Seu povo redimido (1 João 1:3). 
  • Ela admite e confessa seu pecado porque, “se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós” (1 João 1:8). 
  • Ela obedece a palavra de Deus e anda assim como Ele andou. “Sabemos que O conhecemos, se obedecemos aos Seus mandamentos. Aquele que diz: “Eu O conheço”, mas não obedece aos Seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele. Mas, se alguém obedece à Sua palavra, nele verdadeiramente o amor de Deus está aperfeiçoado. Desta forma sabemos que estamos Nele: aquele que afirma que permanece Nele, deve andar como Ele andou (1 João 2:3-6). 
  • Ela ama Deus em vez do mundo. “Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (1 João 2:15). 
  • A vida dela é caracterizada por fazer a coisa certa porque, “Se vocês sabem que Ele é justo, saibam também que todo aquele que pratica a justiça é nascido Dele” (1 João 2:29). 
  • Ela procura manter uma vida pura (1 João 3: 3). 
  • Ela mantém uma consciência clara e fazendo isso tem “confiança diante de Deus” (1 João 3:21). 
  • Ela experimenta a vitória em sua caminhada cristã “pois todo aquele que é nascido de Deus vence este mundo, e obtemos essa vitória pela fé” (1 João 5:4). 

Precisamos entender que um crente nascido de novo é uma pessoa que respondeu à convicção do Espírito Santo (João 6:44), colocando toda a sua fé na obra final de Cristo por salvação (Efésios 2:8-9; João 3:15-18). Os cristãos são aqueles que se arrependeram de seu pecado e fizeram Jesus Senhor de sua vida (Romanos 10:9-10; Atos 2:38). Eles nascem de novo pelo poder do Espírito Santo (João 3:6-7). 

Nós, que acreditamos em Jesus Cristo, fomos salvos através da misericórdia de Deus. Fomos purificados, santificados e justificados através de Jesus, nosso Salvador. E o Espírito Santo que habita em nós está constantemente nos limpando e renovando nossas mentes como Paul afirma: “Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus” (1 Coríntios 6:11). 

Precisamos manter nossas mentes focadas no que as Escrituras nos dizem que, “se afirmarmos que temos comunhão com Ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como Ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1: 6-7). 

Chegamos ao Senhor precisando de salvação e perdão e Ele nos aceita em nosso estado pecaminoso e nos limpa pelo Seu sangue derramado, santificado pelo Espírito e justificado por Deus. “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” (2 Coríntios 5:17). 

Lembre-se de que a evidência da conversão é uma vida alterada porque a conversão sem mudança não é uma conversão. “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gálatas 2:20). 

Primeiro Pedro 1: 15-16 nos diz: Mas, assim como é santo Aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem, pois está escrito: “Sejam santos, porque Eu sou santo.” 

Ser santo não é natural, e não é algo que podemos fazer sob nossa própria força. Andando na santidade requer receber o Espírito Santo, e quando aceitamos o Senhor Jesus Cristo em nossos corações, nos tornamos uma nova criação nova (2 Coríntios 5:17). A santidade só é possível quando colocamos o novo eu e vivemos a vida como novas criaturas que Deus nos ordenou a ser. Embora a santidade não seja natural para nós, somos instruídos nas Escrituras para buscar a santidade. 

Como resultado de nascer de novo e ter um novo coração, um verdadeiro cristão ama a Deus e seus irmãos em Cristo. Um verdadeiro cristão não é dominado e controlado pela natureza do pecado, mas guerreia contra o pecado com o poder do Espírito Santo que habita em nós e busca justiça e santidade pelo amor e glória de Deus porque sem santidade ninguém verá o Senhor (Hebreus 12:14).

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Publicado por: mvmportugues | abril 13, 2022

DEUS NOSSO PAI AMOROSO – Lucas 15:11-32

Lucas 16 vs 11-32 (P)

A parábola do filho pródigo nos dá uma bela perspectiva sobre o perdão de Deus em Lucas 15:11-32. 

“Um homem tinha dois filhos. O filho mais jovem disse ao pai: ‘Quero a minha parte da herança’, e o pai dividiu seus bens entre os filhos.” 

No Antigo Testamento para um filho vir a seu pai e dizer: “Dê-me minha herança”, era semelhante a ele dizer: “Pai, eu quero você morto.” Normalmente, um filho receberia sua herança no momento da morte de seu pai. O fato que o irmão mais jovem instigou a divisão da propriedade de família mostrou um desrespeito rebelde e orgulhoso da autoridade do seu pai, sem falar de uma atitude egoísta e imatura. Contudo, em vez de repreender o filho, o pai dividiu a sua prosperidade entre eles. O pai sabia que o filho fez um pedido tolo e ganancioso, mas, no entanto, ele não o impediu e deu-lhe a sua parte. Às vezes, um pai amoroso precisa deixar seus filhos aprenderem suas próprias lições, assim como também Deus o faz. 

Alguns dias depois, o filho mais jovem arrumou suas coisas e se mudou para uma terra distante, onde desperdiçou tudo que tinha por viver de forma desregrada. Quando seu dinheiro acabou, uma grande fome se espalhou pela terra, e ele começou a passar necessidade. Convenceu um fazendeiro da região a empregá-lo, e esse homem o mandou a seus campos para cuidar dos porcos. Embora quisesse saciar a fome com as vagens dadas aos porcos, ninguém lhe dava coisa alguma.” 

Enquanto em sua jornada, o filho mais novo desperdiçou toda a sua propriedade vivendo irresponsavelmente e quando o dinheiro acabou, ele teve que encontrar um emprego. Os porcos eram animais impuros e os judeus nem sequer permitiram tocá-los. No entanto, o único trabalho que ele pode encontrar foi alimentar porcos, até mesmo comer sua comida para encher sua barriga. Isso revela que ele havia caído tão baixo quanto possível. Este filho representa uma pessoa que vive em rebelião e desobediência a Deus até que algo trágico o desperta. 

“Quando finalmente caiu em si, disse: ‘Até os empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu estou aqui, morrendo de fome. Vou retornar à casa de meu pai e dizer: Pai, pequei contra o céu e contra o senhor, e não sou mais digno de ser chamado seu filho. Por favor, trate-me como seu empregado.’ Então voltou para a casa de seu pai.” 

Às vezes temos que chegar ao fundo do poço antes de chegarmos aos nossos sentidos e reconhecer nosso pecados e mal atos. Felizmente, o filho voltou a ter juízo e pensou nos servos na casa de seu pai que eram tratados melhor do que o que estava acontecendo com ele no momento. Ele estava muito arrependido, então ele se levantou e foi para a casa de seu pai. Enquanto a caminho ele estava pensando em todas as coisas que ele havia feito e provavelmente começou a pensar de forma completamente diferente sobre seu pai, ele mesmo e seu lar. Como vemos que ele estava muito arrependido do que ele havia feito. 

“Quando ele ainda estava longe, seu pai o viu. Cheio de compaixão, correu para o filho, o abraçou e o beijou.” 

O amor do pai esperou em antecipação por seu filho voltar um dia e quando ele o viu, ele correu, o que era incomum para homens adultos na cultura judaica da época. O pai nesta parábola ilustra a alegria pura de Deus Pai, quando um filho pródigo retorna – em vez de esperar que eles cheguem até Ele, Ele correrá em direção a eles, ansiando recebê-los. Deus espera pacientemente, com compaixão amorosa para nos restaurar quando voltarmos a Ele com corações humildes. 

O filho disse: ‘Pai, pequei contra o céu e contra o senhor, e não sou mais digno de ser chamado seu filho.’  “O pai, no entanto, disse aos servos: ‘Depressa! Tragam a melhor roupa da casa e vistam nele. Coloquem-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Matem o novilho gordo. Faremos um banquete e celebraremos, pois este meu filho estava morto e voltou à vida. Estava perdido e foi achado!’. E começaram a festejar. 

Quando o filho começou a confessar seus pecados seu pai em sua alegria de ter o filho de volta diz a seus servos para cuidar dele porque aos olhos do pai sua completa restauração já foi concedida. Este ato teria sido culturalmente completamente inesperado depois do que o filho tinha feito, no entanto ele é restituído a sua posição como filho. O pai não retém nada para receber ou celebrar seu filho. 

“Enquanto isso, o filho mais velho trabalhava no campo. Na volta para casa, ouviu música e dança, e perguntou a um dos servos o que estava acontecendo. O servo respondeu: ‘Seu irmão voltou, e seu pai matou o novilho gordo, pois ele voltou são e salvo!’ 

Aqui vemos que o irmão mais velho é informado do que estava acontecendo quando ele é atraído pelo som da festa e ele descobre de um servo que seu irmão mais novo tinha voltado para casa. O servo explica que todos estão comemorando porque o pai recebeu seu filho mais novo de volta cheio de alegria e lhe concedeu perdão. 

A celebração é por causa da incrível demostração de graça do pai. 

“O irmão mais velho se irou e não quis entrar.” 

Qual era o problema do irmão mais velho? Para colocá-lo simplesmente, ele estava com ciúmes, e a notícia do retorno de seu irmão o deixou irritado ao invés de alegre. Em sua mente, seu irmão mais novo rompeu com a lei judaica e merecia punição, não graça e perdão. Assim que ele se recusa a entrar na festa porque, se ele entrasse, seria como se estivesse honrando seu irmão mais novo, que não era o caso, e ele se recusou a fazer. 

O pai saiu e insistiu com o filho… 

Fiel à sua natureza, o pai sai e oferece amor e graça. Ele vem para ajudar o filho mais velho a entender. Infelizmente, o irmão mais velho enfrenta o amor e o perdão do pai com um amargo ressentimento e ciúme e responde ao seu pai bastante desafiadoramente. 

“mas ele respondeu: ‘Todos esses anos, tenho trabalhado como um escravo para o senhor e nunca me recusei a obedecer às suas ordens. E o senhor nunca me deu nem mesmo um cabrito para eu festejar com meus amigos. Mas, quando esse seu filho volta, depois de desperdiçar o seu dinheiro com prostitutas, o senhor comemora matando o novilho!’ 

Ele acusa o pai de favoritismo e insulta seu irmão. Ele está irritado e chateado que seu irmão voltou e que o pai o tinha acolhido. Nesse sentido, ele era uma ilustração perfeita dos líderes religiosos que estavam irritados com Jesus por ter recebido coletores de impostos e pecadores. Este filho também era um pródigo já que ele morava na casa do pai, mas não conseguiu entender o coração do pai. Mesmo vivendo com ele, ele era um estranho para ele. 

“O pai lhe respondeu: ‘Meu filho, você está sempre comigo, e tudo que eu tenho é seu.” 

Novamente com um coração compassivo o pai ressegura o irmão mais velho que os seus direitos são protegidos – “tudo que tenho é seu.” Ele quer que ele entenda que estendendo a graça para seu irmão não afetava sua herança ou o amor que ele tem para ele. 

“Mas tínhamos de comemorar este dia feliz, pois seu irmão estava morto e voltou à vida. Estava perdido e foi achado!’” 

Ele está tentando ajudar o irmão mais velho a entender o significado da graça. 

Nesta parábola vemos o incrível perdão, amor e paciência de Deus para cada um de seus filhos.

O filho pródigo demonstrou um coração arrependido que estava rompido quando ele voltou aos seus sentidos e decidiu voltar para casa para seu pai. Arrependimento é uma quebra e mudança de direção de vida marcada por: 

  • Fome de restauração. Ele ansiava por algo mais do que o que ele tinha disponível para ele quando ele estava focado na ganância e pecado. Ele ansiava por ir para casa.
  • Humilde confissão de remorso. Ele voluntariamente reconheceu que pecou contra o céu, e contra seu pai e que ele não era mais digno de ser chamado de seu filho.
  • Implorando por misericórdia. Ele reconheceu que não merecia nada e pediu clemência, para servir como escravo, sem um pedido de restauração de sua posição anterior na família. 

O filho mais velho é uma ilustração dos fariseus hipócritas – eles pareciam fiéis e eretos do lado de fora, mas suas atitudes internas eram orgulhosas, gananciosas e auto-indulgentes. As palavras e ações do filho mais velho nos mostram sua falta de amor e respeito por seu pai e irmão quando seu irmão retorna. 

Ele estava tão focado em si mesmo que ele só percebeu a injustiça na situação e não poderia ter alegria em que seu próprio irmão se arrependeu e retornou à família. Ele não tinha compaixão ou perdão em seu coração. 

Os fariseus pensaram que suas obras em manter a lei ganhariam bênçãos e a vida eterna. Nem o filho mais velho nem os fariseus tinham qualquer compreensão da graça de Deus ou do significado do perdão. 

Este pai perdoador nos mostra uma bela foto de nosso Pai celestial e Sua preocupação amorosa com os perdidos do mundo. Jesus quer que respondamos como o pai na história. Quando outros cometem erros, não devemos responder com raiva ou condená-los. Devemos correr em direção a eles com perdão e graça, assim como nosso Pai no céu faz toda vez que um de seus filhos tropeça e cai. 

Precisamos lembrar que “se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9). 

A mensagem é clara – seja feliz quando os perdidos são encontrados, quando eles se arrependem e voltam para casa ao Pai.

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Publicado por: mvmportugues | abril 6, 2022

NUNCA PODEMOS FAZER O QUE CRISTO FEZ POR NÓS – Efésios 2:1-10

Efésios 2 vs 1-10 (P)

“Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie. Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos.” (Efésios 2:8-10) 

Esses versos afirmam que devemos confiar no que o Senhor Jesus Cristo fez por nós e que não há nada que possamos fazer para pagar a eterna dívida pelo pecado. Tudo o que o Salvador fez é gloriosamente revelado ao longo da Bíblia, enquanto que confiando no que o homem deve fazer – se opõe à Palavra de Deus. “E, se é pela graça, já não é mais pelas obras; se fosse, a graça já não seria graça” (Romanos 11:6). 

Boas obras e rituais religiosos nunca podem satisfazer a justiça divina pelo pecado porque o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23). Nós estávamos destinados à condenação por tudo o que é justo e somos responsáveis ​​por toda a nossa injustiça até que aceitamos Jesus Cristo como nosso Salvador e O fazemos o Senhor da nossa vida. Pois, “Deus é tão rico em misericórdia e nos amou tanto que, embora estivéssemos mortos por causa de nossos pecados, Ele nos deu vida juntamente com Cristo. É pela graça que vocês são salvos!” (Efésios 2:4-5). 

Nossa perspectiva eterna mudou de desesperança total, escuridão e desespero em uma esperança maravilhosa e grande alegria. É Deus quem fez essas grandes coisas para nós. Portanto, o que um homem finito nunca poderia fazer, o eterno Filho de Deus fez. Ele cancelou o registro de acusações contra nós, removendo-o e pregando-o na cruz (Colossenses 2:13-14). Jesus Cristo, que é o homem perfeito de Deus e o Deus perfeito do homem, morreu como um substituto para satisfazer a justiça divina para aqueles que confiam Nele. 

O glorioso evangelho da graça é acreditar no que Cristo fez e se arrepende do que o homem pensa que deve fazer. Apenas aqueles que confiam no que Jesus Cristo fez podem receber o dom da vida eterna. Nunca pode ser merecido pelo que o homem pensa que deve fazer, porque nunca seria suficiente. Deus não salva as pessoas com base nas ações que eles fazem. “Mas, quando Deus, nosso Salvador, revelou Sua bondade e Seu amor, Ele nos salvou não porque tivéssemos feito algo justo, mas por causa de Sua misericórdia. Ele nos lavou para remover nossos pecados, nos fez nascer de novo e nos deu nova vida por meio do Espírito Santo” (Tito 3:4-5). 

Muitos, no entanto, afirmam os versos que Tiago escreveu no Capítulo 2:14-18. “De que adianta, meus irmãos, dizerem que têm fé se não a demonstram por meio de suas ações? Acaso esse tipo de fé pode salvar alguém? Se um irmão ou uma irmã necessitar de alimento ou de roupa, e vocês disserem: “Até logo e tenha um bom dia; aqueça-se e coma bem”, mas não lhe derem alimento nem roupa, em que isso ajuda? Como veem, a fé por si mesma, a menos que produza boas obras, está morta. Mas alguém pode argumentar: “Uns têm fé; outros têm obras.” Mostre-me sua fé sem obras e eu, pelas minhas obras, lhe mostrarei minha fé!” 

Primeiro precisamos entender que, embora Tiago fosse meio-irmão de Jesus, ele estava escrevendo para o povo judeu que ainda estavam imersos na Lei Mosaica e sua crença envolvia tanto a fé como obras. 

Tiago passou um tempo considerável explicando a difícil verdade de que ninguém é justificado pelas obras da lei. Ele declara aos seus companheiros judeus que, mesmo que tentem manter todas as várias leis e rituais, fazendo isso é impossível, pois quem obedece a todas as leis, exceto uma, torna-se culpado de desobedecer a todas as outras (Tiago 2:10). 

Tiago deixa claro que a fé salvadora em Cristo é ativa e transformadora. A salvação é sobre colocar nossa confiança em Cristo; isso nos transforma de tal maneira que começamos a fazer escolhas novas e diferentes. Ele está falando sobre fazer boas obras que são consistentes com amar outros cristãos e obedecendo ao Pai. Isso é o que aqueles que confiam em Cristo começam a fazer.

Mais tarde, quando Paulo escreve para os Gálatas, vemos onde os cristãos judeus afirmam sua nova compreensão: “Você e eu somos judeus de nascimento, e não pecadores, como os judeus consideram os gentios. E, no entanto, sabemos que uma pessoa é declarada justa diante de Deus pela fé em Jesus Cristo, e não pela obediência à lei. E cremos em Cristo Jesus, para que fôssemos declarados justos pela fé em Cristo, e não porque obedecemos à lei. Pois ninguém é declarado justo diante de Deus pela obediência à lei (Gálatas 2:15-16). 

Uma vez que você se reconciliou com Deus confiando no que Cristo fez, somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos (Efésios 2:10). O que você faz por Deus como um cristão nascido de novo será motivado pelo seu amor e ação de graças por tudo o que Cristo fez. Portanto, “o que quer que você faça em palavra ou em ação, faça tudo em nome do Senhor Jesus, dando por meio Dele graças a Deus Pai” (Colossenses 3:17). 

Precisamos entender porque a salvação por obras apela à natureza pecaminosa do homem, ela forma a base de quase todas as religiões, exceto o verdadeiro cristianismo bíblico. Provérbios 14:12 nos diz que “Há caminho que parece certo ao homem, mas no final conduz à morte.” 

A salvação por obras parece certa para os homens, razão pela qual é o ponto de vista predominantemente mantido por muitas religiões. É exatamente por isso que o verdadeiro cristianismo bíblico é tão diferente de todas as outras crenças; é a única doutrina que ensina que a salvação é um dom de Deus e não de obras. “Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9). 

1 João 2:2 diz que na cruz todo pecado cometido pelo homem foi pago completamente. “Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos pecados de todo o mundo.” 

O uso da palavra “propiciação” na Bíblia é uma declaração enfática que o homem não pode ganhar a graça de Deus ou a salvação pelas obras. A palavra significa “pagamento completo.” Cristo é o pagamento integral, e não o pagamento parcial adicionado e completado por nossas boas obras. Como vemos, o pecado do homem é removido totalmente por Cristo baseado somente no Seu pagamento por nossos pecados. Deus, então, dá justiça imerecida para o crente, quando ele pela fé simples, acredita nas Escrituras e confia em Deus. 

Consequentemente cristãos NÃO são salvos por suas boas obras. Os cristãos são salvos para fazer boas obras e é crucialmente importante saber a diferença. 

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