Publicado por: mvmportugues | abril 24, 2024

COMO ENCONTRAR ESPERANÇA NO MEIO DAS LUTAS – Salmo 138:7

Salmo 137 vs 8 - (P)

Ainda que eu esteja cercado de aflições, Tu me protegerás da ira de meus inimigos. Estendes Tua mão, e o poder de Tua mão direita me liberta. (Salmo 138:7) 

Seja lidando com doenças, problemas financeiros, relacionamentos rompidos ou qualquer outro tipo de contratempo, é fácil perder a fé e sentir que não há saída. No entanto, como cristãos, temos uma perspectiva única sobre as lutas que nos permite encontrar esperança mesmo nos tempos mais sombrios. 

A Bíblia está repleta de histórias de pessoas que enfrentaram lutas incríveis e ainda assim encontraram esperança e redenção através da fé em Deus. Veja a história de José, por exemplo. José foi vendido como escravo pelos seus próprios irmãos, acusado falsamente de um crime que não cometeu e passou anos na prisão. Mas apesar de tudo, ele permaneceu fiel a Deus e acabou se tornando o segundo no comando de todo o Egito, salvando sua família da fome e tornando-se um herói para seu povo. 

Da mesma forma, o apóstolo Paulo enfrentou inúmeras lutas na vida, incluindo prisão, perseguição e doenças físicas. Mas ele nunca perdeu a fé e continuou a pregar o evangelho mesmo diante das adversidades. Na verdade, foi durante a sua prisão que ele escreveu algumas das suas cartas mais inspiradoras às primeiras igrejas cristãs, encorajando-as a perseverar na fé. 

Como crente você tem os mesmos recursos que eles tinham e pode encontrar esperança e perseverança em meio às lutas. 

Aqui estão quatro princípios: 

  1. Confie no Plano de Deus. Uma das formas mais poderosas de encontrar esperança no meio das lutas é confiar no plano de Deus para a nossa vida. A Bíblia nos ensina que Deus está no controle de tudo, e isso inclui os desafios que enfrentamos. Em Romanos 8:28, lemos: “E sabemos que Deus faz todas as coisas cooperarem para o bem daqueles que O amam e que são chamados de acordo com Seu propósito.” 

Este versículo nos lembra que Deus pode usar até mesmo as situações mais difíceis para o nosso bem final, e podemos nos consolar com o fato de que Deus está sempre conosco, mesmo nos momentos mais sombrios. Como diz o Salmo 34:18: “O Senhor está perto dos que têm o coração quebrantado e resgata os de espírito oprimido.” Quando nos voltamos para Deus em nossas lutas, podemos encontrar esperança no conhecimento de que Ele está trabalhando em tudo para o nosso bem. 

Como cristão, confiar no plano de Deus significa ter fé que Deus está no controle da nossa vida e que Ele tem um propósito para tudo o que acontece. Significa entregar os nossos próprios desejos e planos a Deus e confiar que o Seu plano para nós é bom, mesmo que seja diferente do que tínhamos imaginado para nós mesmos. 

Confiar no plano de Deus requer uma crença profunda no caráter de Deus e em Suas promessas. Precisamos confiar que Deus é onisciente, todo-poderoso e todo-amoroso, e que Ele deseja o que é melhor para nós. Também precisamos confiar que o plano de Deus para a nossa vida é, em última análise, para o nosso bem e para a Sua glória, mesmo que possa envolver dificuldades ou sofrimento ao longo do caminho. 

Confiar no plano de Deus pode ser um desafio, especialmente quando enfrentamos circunstâncias difíceis ou quando o plano de Deus parece entrar em conflito com os nossos próprios desejos. Contudo, como cristãos, somos chamados a ter fé e a confiar na soberania de Deus. Outro lindo versículo da Bíblia é encontrado em Provérbios 3:5-6, onde somos encorajados a “confiar no Senhor de todo o coração; não dependa de seu próprio entendimento. Busque a vontade Dele em tudo que fizer, e Ele lhe mostrará o caminho que deve seguir.” 

Confiar no plano de Deus significa ter fé no Seu caráter e nas Suas promessas, entregando-Lhe os nossos próprios planos. Precisamos buscar Sua orientação e direção e, em última análise, confiar que Seu plano para nossa vida está perfeitamente orquestrado e para Sua glória. 

  1. Encontrando Comunhão. Como cristãos, precisamos encontrar comunhão fazendo parte de um grupo de pessoas que partilham a nossa fé e que podem apoiar-nos na nossa jornada espiritual. Significa estar rodeado de pessoas que nos encorajam, nos desafiam e nos ajudam a crescer no nosso relacionamento com Deus. 

Na Bíblia, vemos muitos exemplos de pessoas que viveram a sua fé em comunidade. A igreja primitiva, por exemplo, era caracterizada por um profundo sentimento de companheirismo e apoio mútuo. Atos 2:42-47 descreve como os crentes “se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e à oração… Todos os crentes estavam juntos e tinham tudo em comum… eles partiam o pão em suas casas e comiam juntamente com corações alegres e sinceros, louvando a Deus.” 

Encontrar comunhão pode envolver frequentar uma igreja ou um pequeno grupo, participar de um estudo bíblico ou grupo de oração, ou envolver-se em um ministério, ou projeto de serviço. O importante é ter a intenção de procurar relacionamentos com outros crentes que possam nos apoiar em nossa fé.

Podemos encontrar incentivo e responsabilidade ao compartilharmos nossas lutas e triunfos com outras pessoas. Podemos aprender com a sabedoria e a experiência daqueles que trilharam o caminho da fé antes de nós. Também podemos ser uma fonte de encorajamento e apoio para outras pessoas que estão passando por suas próprias lutas e desafios. 

Em última análise, encontrar comunhão como cristão é viver o chamado para amar e servir uns aos outros. Em João 13:34-35, Jesus diz: “agora eu lhes dou um novo mandamento: Amem uns aos outros. Assim como eu os amei, vocês devem amar uns aos outros. Seu amor uns pelos outros provará ao mundo que são meus discípulos.” Ao participar na companhia cristã, podemos viver este mandamento e crescer na nossa relação com Deus e com os outros. 

  1. Cultivando a Gratidão. Como cristãos, somos chamados a agradecer em todas as circunstâncias. Em 1 Tessalonicenses 5:18, somos instruídos a ser “gratos em todas as circunstâncias, pois essa é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.” 

Isso não significa que devemos ignorar a nossa dor ou fingir que está tudo bem quando não está. Pelo contrário, significa que podemos encontrar esperança procurando o que há de bom em cada situação, não importa quão pequenas possam parecer. 

Podemos ser gratos pelas pessoas que nos apoiam ou pelos pequenos momentos de alegria que vivenciamos em meio às nossas lutas. Ao cultivar intencionalmente a gratidão, podemos mudar nosso foco das dificuldades para as bênçãos em nossas vidas. 

Significa reconhecer que tudo o que temos é uma dádiva de Deus e escolher ver a nossa vida por meio de uma lente de gratidão em vez de uma perspectiva de direito ou reclamação. Podemos criar o hábito diário de agradecer a Deus pelas bênçãos em nossas vidas, grandes e pequenas. Também podemos refletir sobre como Deus trabalhou na nossa vida no passado e agradecer pela Sua fidelidade e provisão. 

Cultivar a gratidão pode nos ajudar a mudar o foco dos problemas para as bênçãos em nossas vidas, levando a maior alegria e contentamento. Também pode ajudar-nos a permanecer ligados a Deus e a lembrar-nos da Sua fidelidade, mesmo quando enfrentamos circunstâncias difíceis, reconhecendo que tudo o que temos é uma dádiva de Deus. Ao praticar a gratidão, podemos experimentar maior alegria e contentamento em nossa vida e aprofundar nosso relacionamento com Deus. 

  1. Apegar-se às promessas de Deus. Isto significa que devemos confiar e confiar nas verdades e garantias encontradas na Bíblia que são atribuídas a Deus. Estas promessas lembram-nos do amor, da fidelidade e do poder de Deus e podem proporcionar esperança e encorajamento no meio de circunstâncias difíceis. 

Apegar-se às promessas de Deus envolve vários passos: 

  • Primeiro, precisamos identificar as promessas que se referem à nossa situação específica. Por exemplo, se estivermos enfrentando dificuldades financeiras, podemos olhar para a promessa em Filipenses 4:19: “O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus.” 

Se estivermos lutando contra o medo ou a ansiedade, podemos recorrer a Isaías 41:10: “Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; Eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa.” 

  • Segundo, após identificarmos as promessas que se aplicam à nossa situação, precisamos meditar sobre elas e internalizá-las. Isto significa reservar um tempo para ler e estudar os versículos relevantes e refletir sobre o que eles significam para nós pessoalmente. Podemos orar e pedir a Deus que nos ajude a acreditar e confiar nas Suas promessas, mesmo quando as nossas circunstâncias parecem esmagadoras. 
  • Finalmente, manter as promessas de Deus requer fé e paciência. Podemos não ver resultados imediatos ou experimentar uma resolução instantânea para nossas lutas, mas podemos confiar que Deus está trabalhando nos bastidores e que Suas promessas se realizarão. Como Hebreus 11:1 nos diz: “Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.” 

Apegar-se às promessas de Deus envolve uma combinação de fé, estudo, oração e paciência. Ao confiarmos nas verdades e garantias encontradas na Bíblia, podemos encontrar esperança e encorajamento mesmo no meio das nossas lutas. 

Portanto, lembre-se sempre de “entregar o seu caminho ao Senhor; confie Nele, e Ele agirá” (Salmos 37:5).

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Publicado por: mvmportugues | abril 17, 2024

ENTREGUE SEU CAMINHO AO SENHOR E CONFIE NELE – Salmo 37:4-5

Salmo 37 vs 5 (P)

“Deleite-se no Senhor, e Ele atenderá aos desejos do seu coração. Entregue o seu caminho ao Senhor; confie Nele, e Ele agirá.” (Salmo 37:4-5) 

Todos os dias, os crentes devem apegar-se ao Senhor em busca de ajuda, pois Ele é a nossa fonte de poder sustentador. O Salmo 37:5 nos conta o que o Rei Davi escreveu: “Entregue seu caminho ao Senhor; confie Nele, e Ele agirá.” 

Em João 14:13-14, Jesus diz: “Tudo o que vocês pedirem em Meu nome Eu farei, para que o Pai receba glória por meio do Filho. Qualquer coisa que vocês Me pedirem em Meu nome, eu farei.” 

Quando Jesus disse que daria “tudo o que pedirdes em Meu nome,” Ele não estava transmitindo uma fórmula sobrenatural para conseguir o que desejamos. Quando oramos “em nome de Jesus,” oramos conforme a vontade de Deus; oramos por aquilo que honrará e glorificará Jesus. Deus fornecerá os meios necessários para cumprir Seus objetivos e, por fim, Deus recebe toda a glória e louvor pelo que é feito. 

Muitos séculos atrás, um pai desesperado levou seu filho ao Senhor Jesus com um apelo por cura. O menino estava possuído por demônios desde a infância e era atormentado física e espiritualmente. A agonia foi terrível. Seu pai o trouxe aos discípulos de Jesus, e eles não puderam fazer nada. O pai então disse a Jesus, “tenha misericórdia de nós e ajude-nos, se puder.” “Se puder?”, perguntou Jesus. “Tudo é possível para aquele que crê” (Marcos 9:22-23). 

O clamor urgente daquele pai ansioso foi: “Eu creio, Senhor! Ajuda a minha incredulidade” (Marcos 9:24). Não há dúvida de que muitas vezes precisamos pedir tal ajuda. A mentalidade do crente é importante e envolve o compromisso de permitir que Deus faça Sua obra em nós. 

Lembre-se de que nosso deleite deve estar no Senhor. Devemos ter prazer Nele, e quando fazemos isso, quando nosso desejo é por Ele, Ele providencia que nossos desejos sejam atendidos (Salmo 37:4). Quanto mais nos aproximamos Dele, mais nossos desejos começam a mudar de nossos próprios pedidos egoístas para querer o que Ele quer para nós. 

Portanto, todos os dias, em oração, comprometa-se com o Senhor. 

  • Pergunte a Ele e busque Suas orientações para sua vida, para que você possa caminhar nos propósitos que Ele tem para sua vida (Mateus 7:7).
  • Peça-Lhe que lhe dê sabedoria para os seus planos e decisões (Tiago 1:5).
  • Confie que Ele proverá as suas necessidades conforme a Sua vontade (Filipenses 4:19; 1 João 5:14).
  • Lance sobre Ele as suas preocupações (1 Pedro 5:7).
  • Saiba com confiança que Jesus trabalhará em seu favor (Salmo 37:5).
  • Que Ele fará acontecer o que é bom para você de acordo com Seu propósito (Romanos 8:28) e,
  • Agradeça ao Senhor e louve-O pelas respostas às suas orações (Filipenses 4:6). 

Conte a outros com gratidão e humildade o que Deus fez por você (Salmo 66:16) e ore para que seu testemunho encoraje outras pessoas a entregarem seu caminho ao Senhor. 

Oro para que o amor de vocês transborde cada vez mais e que continuem a crescer em conhecimento e discernimento. Quero que compreendam o que é verdadeiramente importante, para que vivam de modo puro e sem culpa até o dia em que Cristo voltar. Que vocês sejam sempre cheios do fruto da justiça, que vem por meio de Jesus Cristo, para a glória e o louvor de Deus” (Filipenses 1:9-11). 

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Salmo 62 vs 5 (P)

Que minha alma espere em silêncio diante de Deus, pois Nele está minha esperança. Salmo 62:5

Para muitos de nós, ficar em silêncio não é algo de que gostamos. Por quê? Porque, estamos constantemente em movimento e a tecnologia nos rouba nosso tempo de paz e tranquilidade, ela encurta nosso tempo e relacionamento com Deus porque estamos preocupados com outras coisas em vez de focar nossas mentes Nele. 

Então nos devemos perguntar:

  • Deus está falando, mas eu estou ouvindo?
  • As atividades que consomem meu tempo e energia são aquelas que Deus deseja para mim?
  • Preciso de mais períodos de quietude e descanso?
  • Tenho prejudicado meu relacionamento com o Senhor porque estou preocupado com outras coisas? 

Muitas vezes estamos tão envolvidos com as atividades desta vida terrena que negligenciamos o que é mais essencial, que é um tempo adequado de silêncio com Deus em Sua Palavra e em oração. 

Não se trata de ter um ritual de ler rapidamente um capítulo da Bíblia e fazer uma breve oração no carro a caminho do trabalho, mas de um tempo dedicado à meditação silenciosa e ininterrupta. 

O Salmo 119:15-16 nos diz: “Meditarei em tuas ordens e refletirei sobre Teus caminhos. Terei prazer em Teus decretos e não me esquecerei de Tua palavra.” Quando fazemos isso, as verdades que aprendemos nas Escrituras são implantadas em nossas mentes e corações e se tornam parte de nossa vida. 

Precisamos entender que Deus está constantemente trabalhando em nossos corações e circunstâncias para alcançar Sua vontade para nossas vidas. Se algum dia nos sentirmos desesperados e esquecidos pelo Senhor, devemos lembrar que, embora não possamos ver o que Ele está fazendo, Ele não está inativo. Estes momentos tranquilos de inatividade podem muito bem ser a preparação que precisamos para o que Ele tem reservado para o nosso dia e para o nosso futuro. 

Davi foi um pastor que aprendeu a conhecer e confiar no Senhor no silêncio e no isolamento. Grande parte de sua infância foi passada sozinho com as ovelhas e, embora fosse um rei ungido, foi forçado a se esconder no deserto por muitos anos (Salmo 78:70-72). Durante esse tempo, Davi escreveu muitos salmos que nos dão uma ideia da profundidade do seu relacionamento com o Senhor. 

A única maneira de realmente conhecermos alguém é em um ambiente privado, e isso também se aplica ao nosso relacionamento com Deus. As reuniões na igreja e os estudos bíblicos podem ampliar a nossa compreensão do Senhor, mas nunca poderão substituir a comunhão íntima e individual com Ele. Precisamos de paz e sossego para processar o que Ele diz em Sua Palavra, para responder em adoração e para levar a Ele todas as nossas preocupações em oração. E quando fizermos isso, como Davi, descobriremos que esses momentos tranquilos com o Senhor se tornam a nossa maior alegria. 

Outro exemplo de passar tempo com Deus é o apóstolo Paulo. Ele era um fariseu devoto cuja vida foi ordenada não apenas pela Lei de Moisés, mas também por inúmeras tradições criadas pelo homem. Paulo era um especialista nas Escrituras, mas não conseguiu reconhecer o seu Messias até encontrar Jesus na estrada de Damasco (Atos 9:1-6). Após sua conversão, Paulo passou três anos sozinho (Gálatas 1:11-18). Durante esse período de isolamento, ele foi treinado para se tornar o maior defensor e missionário do Cristianismo. Ele aprendeu a ver seu Messias em todo o Antigo Testamento, e todas as situações e experiências de sua vida foram filtradas pelas verdades das Escrituras. É por isso que ele podia se alegrar nas fraquezas e ficar contente apesar da dor, da privação e da perseguição (Filipenses 4:10-13). 

Orar e ler Sua Palavra são algumas das muitas bênçãos que recebemos quando reservamos um tempo para ficar a sós com o Senhor. Quando fazemos isso, o Espírito Santo nos ensina sabedoria, a qual é a capacidade de ver a vida através das lentes bíblicas. A sabedoria não é aprendida na frente da televisão, nas redes sociais ou em um evento esportivo. É adquirido silenciosamente em nosso tempo privado com o Senhor, à medida que Ele coloca Sua Palavra em nossa mente e a aplica em nossos relacionamentos e respostas a diversas situações. 

Por mais difícil que seja conseguir um período de quietude em nossa vida, os benefícios valerão o sacrifício. Dependendo da sua situação, talvez acordar meia hora mais cedo funcione para você, ou se você tende a ficar acordado até tarde, esse seria o melhor horário para você. Seja qual for a sua circunstância, valeria a pena desenvolver o hábito de passar um tempo dedicado do seu dia com Deus, o que com o tempo você perceberá que será um enorme benefício em sua vida. 

O silêncio em nome do silêncio não é o objetivo. Afinal, não estamos procuramos simplesmente a ausência de ruído, perturbações e atividade; nosso propósito é remover todas as distrações para podermos concentrar nossa atenção em Deus (Salmos 62:5-7). Em vez de somente convidar o Senhor para se juntar a nós no meio das nossas atividades diárias, vamos fazer uma pausa e descobrir a alegria e as bênçãos da solidão tranquila com o nosso Pai celestial. 

Lembre-se do que Isaías escreveu: “Tu guardarás em perfeita paz todos que em Ti confiam, aqueles cujos propósitos estão firmes em Ti” (Isaías 26:3). 

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Desde a queda do homem, a base da salvação sempre foi a morte de Cristo. Ninguém, mesmo antes da cruz ou desde a cruz, poderia ser salvo sem este acontecimento indispensável na história do mundo. A morte de Cristo pagou a pena por pecados do passado, cometidos pelos “santos” do Velho Testamento, e também de pecados futuros, dos “santos” do Novo Testamento. 

As pessoas na época do Antigo Testamento foram salvas respondendo positivamente à revelação de Deus. Em outras palavras, as pessoas foram e são responsabilizadas pelo que sabem, mesmo aqueles que nunca ouviram falar de Jesus. 

Se alguém vivesse na selva amazônica antes da morte e ressurreição de Cristo, como se poderia esperar que acreditasse na morte e ressurreição de Jesus para o perdão dos seus pecados? Obviamente, eles não podiam acreditar em algo que nunca tinham ouvido. Na verdade, é isso que a Bíblia nos diz: “Como crerão Naquele de quem não ouviram falar?” (Romanos 10:14). 

Acreditamos que Deus não espera que as pessoas respondam a algo que nunca ouviram e que Ele nos responsabiliza pelo que ouvimos. Esta ideia é expressa pela seguinte passagem: “O pecado não é levado em conta quando não existe lei” (Romanos 5:13). Sabemos que, na raiz de tudo isso, nos tornamos pecadores por causa de Adão e não porque nós mesmos infringimos a lei. Sabemos disso porque o pecado e a morte já existiam no mundo antes mesmo de a Lei ser dada. A lei chegou tarde demais para prevenir o pecado e a morte e é fraca demais para salvar do pecado e da morte. 

 Se uma pessoa não consegue responder às boas novas de Jesus morrendo em seu favor (porque não ouviu essas boas novas), a quem ela é responsável por responder? 

As Sagradas Escrituras nos dizem que existem fundamentos para todo ser humano. 

Primeiro, todas as pessoas são responsáveis por saber que Deus existe. “Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis” (Romanos 1:20). A complexidade do mundo que nos rodeia diz-nos que existe um Deus, embora as pessoas possam suprimir esse conhecimento nos seus corações. Mesmo aqueles que nunca ouviram falar de Jesus Cristo são responsáveis por saber que Deus existe. 

Segundo, todos somos responsáveis por saber que somos pecadores. A lei do Antigo Testamento prova que somos pecadores. Quem amou perfeitamente a Deus ou ao próximo? Ninguém, portanto, “através da lei nos tornamos conscientes do pecado” (Romanos 3:20). 

E as pessoas que não conheciam a lei do Antigo Testamento? A Bíblia nos diz que mesmo as pessoas que não têm essa lei, ainda assim, têm a sua própria “lei”, ou seja, o seu próprio padrão moral dentro dos seus corações. “De fato, quando os gentios, que não têm a Lei, praticam naturalmente o que ela ordena, tornam-se lei para si mesmos, embora não possuam a Lei; pois mostram que as exigências da Lei estão gravadas em seu coração. Disso dão testemunho também a sua consciência e os pensamentos deles, ora acusando-os, ora defendendo-os.” (Romanos 2:14–15). 

Por exemplo, se uma pessoa acredita em sua consciência que é errado ferir ou matar alguém, então isso é uma lei dentro do seu coração. Portanto, quando fazem essas coisas intencionalmente, elas desobedecem ao padrão moral em seu coração, provando assim que são pecadores. 

Portanto, os dois princípios básicos da revelação de Deus são:

  1. Que Deus existe e
  2. Que nós, humanos, somos pecadores. 

Como responder positivamente a essas coisas? Bem, já que existe um Deus e somos pecadores, então precisamos nos humilhar diante Dele. Até mesmo a pessoa que nunca ouviu falar de Jesus Cristo é responsável por se humilhar diante de Deus. Na verdade, a Bíblia fala de um tempo futuro em que Deus proclamará o “evangelho eterno” a todas as nações, tribos, línguas e povos da Terra: “Temam a Deus e glorifiquem-no, pois chegou a hora do seu juízo. Adorem aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas” (Apocalipse 14:7). 

Em tempos passados, antes da morte e ressurreição de Jesus, as pessoas foram salvas humilhando-se diante de Deus, uma vez que Deus pode ter compaixão e misericórdia de quem Ele escolher,“terei misericórdia de quem Eu quiser ter misericórdia e terei compaixão de quem Eu quiser ter compaixão” (Romanos 9:15), e só Deus conhece o coração das pessoas. 

Para aqueles que não conhecem ou nunca ouviram falar de Jesus, eles ainda precisam se humilhar diante de Deus. Isso significa que eles não podem confiar em si para a sua salvação. Ou seja, uma pessoa não pode pensar que pode ganhar o favor de Deus seguindo rituais religiosos. Isso é um erro porque é como dizer a Deus: “Não sou pecador, basta olhar para todas as coisas boas que fiz!” Portanto, é uma rejeição dos princípios básicos da revelação de Deus para nós – que somos pecadores que precisam do perdão de Deus. 

Em suma, não sabemos quem é salvo e quem não é, pois, “as coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus” (Deuteronômio 29:29). Certamente não podemos falar por qualquer indivíduo. Contudo, como já vimos, a Bíblia não nos deixa totalmente no escuro e podem ser feitas várias abordagens para uma resposta. 

Ao longo das Escrituras, sabemos que Deus é moralmente perfeito e justo. Ele também sabe tudo e Sua própria natureza é o amor. A ideia de que no Dia do Juízo haverá um fracasso massivo da justiça, seja porque Deus não sabia ou não se importava, é inconcebível. Tal Deus seria um tirano maligno, não o Senhor misericordioso revelado por Jesus. 

Portanto, o que quer que aconteça deixaria qualquer observador honesto inteiramente satisfeito de que o Deus da Criação fez o que é certo, como visto em Gênesis 18:25, “Longe de ti fazer tal coisa: matar o justo com o ímpio, tratando o justo e o ímpio da mesma maneira. Longe de ti! Não agirá com justiça o Juiz de toda a terra?” 

Novamente, ninguém é totalmente ignorante sobre o Deus vivo e verdadeiro. “Pois desde a criação do mundo as qualidades invisíveis de Deus – seu poder eterno e sua natureza divina – têm sido claramente vistas, sendo compreendidas a partir das coisas que foram criadas, de modo que os homens são indesculpáveis” (Romanos 1:20). Isto inclui o caráter moral de Deus, conforme evidenciado pelas nossas consciências. “De fato, quando os gentios, que não têm a Lei, praticam naturalmente o que ela ordena, tornam-se lei para si mesmos, embora não possuam a Lei; pois mostram que as exigências da Lei estão gravadas em seu coração. Disso dão testemunho também a sua consciência e os pensamentos deles, ora acusando-os, ora defendendo-os. Isso tudo se verá no dia em que Deus julgar os segredos dos homens, mediante Jesus Cristo, conforme o declara o meu evangelho” (Romanos 2:14-16). 

Os heróis da fé do Antigo Testamento tinham pouco conhecimento de Jesus, mas encontraram a misericórdia de Deus. Jesus descreveu Abraão, Isaque e Jacó como festejando no reino dos céus (Mateus 8:11), enquanto o próprio paraíso é descrito como estando ao lado de Abraão (Lucas 16:23). A morte sacrificial de Cristo na cruz, centenas de anos depois, parece ter agido retrospectivamente para eles (Romanos 3:25, Hebreus 9:15). Não é possível, então, que outros que não ouviram falar de Jesus respondam ao conhecimento de Deus que possuem da mesma forma que aqueles heróis fizeram? 

Jesus promete que aqueles que buscam a Deus o encontrarão (Mateus 7:7). 

A condição para a salvação sempre foi a fé. O alvo da fé de alguém para a salvação sempre foi Deus. Escreveu o salmista: “…bem-aventurados todos aqueles que Nele confiam” (Salmos 2:12). Gênesis 15:6 nos diz que Abraão creu em Deus e que isto foi suficiente para Deus imputar-lhe isto por justiça (Romanos 4:3-8). O sistema sacrificial do Velho Testamento não tirava o pecado, como claramente ensina Hebreus 10:1-10. No entanto, apontou para o dia em que o Filho de Deus derramaria Seu sangue pela raça humana pecaminosa. 

Todos têm conhecimento suficiente de Deus para buscá-Lo, mas o estado geral é que os homens não o fazem, embora as suas consciências os condenem. Por isso, somos chamados a proclamar o Evangelho e a exortar os homens e as mulheres a reconciliarem-se com Deus (2 Coríntios 5:20). 

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A maneira como Jesus cumpriu as festas judaicas é um estudo fascinante. Nas Escrituras Hebraicas, o profeta judeu Amós registra que Deus declarou que não faria nada sem antes revelá-lo a Seus servos, os profetas (Amós 3:7). Do Antigo Testamento ao Novo Testamento, de Gênesis ao Apocalipse, Deus fornece imagem após imagem de todo o Seu plano para a humanidade e uma das imagens proféticas mais surpreendentes é delineada para nós nas festas judaicas de Levítico 23.

A palavra hebraica para “festas” (moadim) significa literalmente tempos determinados.” Deus planejou e orquestrou cuidadosamente o tempo e a sequência de cada uma dessas sete festas para nos revelar uma história especial. As sete festas anuais de Israel foram distribuídas ao longo de sete meses do calendário judaico, em tempos determinados por Deus. Eles ainda são celebrados pelos judeus praticantes hoje. Estes dias especiais demonstram a obra de redenção através do Filho de Deus, tanto para judeus como para não-judeus que depositaram a sua fé em Yeshua.

Neste momento, vamos nos concentrar nas quatro primeiras das sete festas que ocorrem durante a primavera (Páscoa, Pães Ázimos, Primícias e Semanas). Estas já foram cumpridas por Cristo no Novo Testamento. As três festas finais (Trombetas, o Dia da Expiação e Tabernáculos) ocorrem durante o outono, todas começando em um curto período de quinze dias e iremos analisá-las na época apropriada do ano.

Antes de prosseguirmos de como as festas da primavera foram cumpridas em Jesus, vamos primeiro nos familiarizar com as festas judaicas, uma vez que as festas faziam parte da Lei Mosaica dadas aos Filhos de Israel por Deus por meio de Moisés em (Êxodo 12; 23:14-17; Levítico 23; Números 28 e 29; e Deuteronômio 16). A nação judaica foi ordenada por Deus a celebrar sete festas durante um período de sete meses, começando na primavera do ano e continuando até o outono. O calendário e a sequência das festas da primavera estão ilustrados abaixo.

A CRONOLOGIA DAS FESTAS JUDAICAS DA PRIMAVERA E COMO ELAS SE RELACIONAM A JESUS

Festa da Páscoa a morte de Cristo – Jesus o Cordeiro de Deus

Festa dos Pães Ázimos A falta de pecado (pureza) de Jesus e

Festa das Primícias – A ressurreição de Cristo

Festa das Semanas (Pentecostes)A vinda do Espírito Santo

As três primeiras festas: Páscoa, Pães Ázimos e Primícias ocorrem em rápida sucessão na primavera do ano durante um período de oito dias. Eles passaram a ser chamados coletivamente de “Páscoa.”

A quarta festa das Semanas ocorre cinquenta dias depois, no início do verão. Na época do Novo Testamento, esta festa passou a ser conhecida pelo seu nome grego, Pentecostes, uma palavra que significa cinquenta.

As últimas três festas, Trombetas, Expiação e Tabernáculos, estendem-se por um período de vinte e um dias e ocorrem no outono. Elas serão explicadas naquela época do ano.

CALENDARIO JUDEO (p)

Todas as festas eram de natureza profética, cada uma apontando de maneira única para algum aspecto da vida e obra do Messias prometido.

  • Páscoa – (Levítico 23:5) – Apontou ao Messias como nosso Cordeiro Pascal (1 Coríntios 5:7) cujo sangue seria derramado pelos nossos pecados. Jesus foi crucificado durante a época em que a Páscoa foi celebrada (Lucas 22:7). Ele foi crucificado no dia da preparação para a Páscoa, ao mesmo tempo, em que os cordeiros eram sacrificados para a refeição da Páscoa naquela noite.

Cristo é um “cordeiro sem mancha e sem defeito” (1 Pedro 1:19) porque Sua vida foi completamente livre de pecado (Hebreus 4:15). Assim como a primeira Páscoa marcou a libertação dos hebreus da escravidão egípcia, a morte de Cristo marca a nossa libertação da escravidão do pecado (Romanos 8:2).

Durante a primeira Páscoa que ocorreu durante o êxodo de Israel do Egito, com a instrução de aplicar o sangue do cordeiro pascal nas ombreiras e vergas das portas, Deus instituiu uma refeição comemorativa; cordeiro assado no fogo, ervas amargas e pães ázimos (Êxodo 12:8). O Senhor disse aos israelitas para “observarem a estas instruções como decreto perpétuo para vocês e para os seus descendentes” (Êxodo 12:24), mesmo quando estivessem em uma terra estrangeira.

Até hoje, os judeus em todo o mundo celebram a Páscoa em obediência a esta ordem. A Páscoa e a história do êxodo também têm grande significado para os cristãos, pois Jesus Cristo cumpriu a Lei, incluindo o simbolismo da Páscoa (Mateus 5:17). Jesus é a nossa Páscoa (1 Coríntios 5:7; Apocalipse 5:12). A Última Ceia foi uma refeição da Páscoa que Jesus comemorou com Seus discípulos antes de ser crucificado (Lucas 22:7–8).

Os israelitas que, pela fé, aplicaram o sangue do cordeiro pascal em suas casas tornaram-se um modelo para nós, pois, ao aplicar espiritualmente Seu sangue em nossas vidas pela fé, confiamos em Cristo para nos salvar da morte. Não foi a ascendência, a boa reputação ou a natureza amável dos israelitas que os salvou; foi apenas o sangue do Cordeiro que os isentou da morte (ver João 1:29 e Apocalipse 5:9–10).

  • Pães Ázimos – (Levítico 23:6) – Apontava para a vida sem pecado do Messias, fazendo Dele o sacrifício perfeito pelos nossos pecados.

O fermento é frequentemente visto como um símbolo de corrupção ou influência maligna na Bíblia. Há uma boa razão para esta interpretação, “fermento” é um resto de massa que apodreceu ou fermentou. À medida que é estragada ou fermentada, o fermento (um fungo) do ar pousa e se reproduz na massa. Esse resto de massa “corrompida” era então adicionado à fornada de massa do dia seguinte, criando um pão que cresceria e cresceria. Fermento significa qualquer coisa que apodreça e corrompe física, espiritual e moralmente.

A Festa dos Pães Ázimos aponta para Jesus como o pão do céu sem fermento (pecado). Ele é o nosso Pão da vida (João 6:48).

  • Primícias – (Levítico 23:10) – Apontou a ressurreição do Messias como as primícias dos justos. Jesus ressuscitou neste mesmo dia, o que é uma das razões pelas quais Paulo se refere a Ele em 1 Coríntios 15:20 como as “primícias dos que dormem.”
  • Semanas ou Pentecostes – (Levítico 23:16) – Ocorreu cinquenta dias após o início da Festa dos Pães Ázimos e apontou para a grande colheita de almas e o dom do Espírito Santo tanto para judeus quanto para gentios, quem seria trazido para o Reino de Deus durante a Era da Igreja (ver Atos 2). A Igreja foi realmente estabelecida neste dia, quando Deus derramou o Seu Espírito Santo e 3.000 judeus responderam ao grande sermão de Pedro e à sua primeira proclamação do evangelho.

O longo intervalo de três meses entre o Pentecostes e a festa das Trombetas aponta para a atual Era da Igreja, um período mantido como um mistério para os profetas hebreus nos tempos do Antigo Testamento.

Os rituais judaicos eram apenas recursos visuais temporários. Deus os usou como lições práticas para ensinar ao povo judeu sobre a vinda do Messias. Não precisamos mais desses rituais para nos mostrar o caminho para Deus, mas isto não significa que estes recursos visuais hebraicos não continuem sendo valiosos para nós como cristãos. Eles ainda são muito úteis para nos ajudar a compreender melhor como conhecer a Deus e caminhar com Ele por meio de um relacionamento pessoal com Jesus Cristo.

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Bênçãos a todos ao celebrarmos a gloriosa ressurreição de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!

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Publicado por: mvmportugues | março 20, 2024

QUAIS SÃO AS EVIDÊNCIAS DA VERDADEIRA FÉ SALVADORA – Tiago 1:22-25

Tiago vs 22-25

“Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos. Aquele que ouve a palavra, mas não a põe em prática, é semelhante a um homem que olha a sua face num espelho e, depois de olhar para si mesmo, sai e logo esquece a sua aparência. Mas o homem que observa atentamente a lei perfeita, que traz a liberdade, e persevera na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu mas praticando-o, será feliz naquilo que fizer.” (Tiago 1:22-25) 

No versículo 22, Tiago diz: “Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos.” Este versículo nos ensina a importância da intencionalidade em nossa jornada de fé. 

Não só existe uma diferença na forma como a pessoa enganada e o verdadeiro crente ouvem a Palavra de Deus, mas a principal diferença está no que fazem com ela. Na ilustração de Tiago, aquele que tem apenas uma profissão de fé olha no espelho da Palavra de Deus, vê o reflexo e vai embora (v. 23-24). Ele é um ouvinte suscetível de esquecer. Contudo, o verdadeiro crente, o executor ativo, estuda a Palavra de Deus e a obedece (v. 22, 25). 

Tiago não é o único a dar a obediência como um teste de salvação. Cristo e João também fizeram o mesmo. Em Mateus 7:21, Cristo disse: “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.” 

Da mesma forma, João escreveu: Aquele que diz: “Eu o conheço”, mas não obedece aos Seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele. Mas, se alguém obedece à Sua palavra, nele verdadeiramente o amor de Deus está aperfeiçoado. Desta forma sabemos que estamos Nele, aquele que afirma que permanece Nele, deve andar como Ele andou” (1 João 2:4-6). 

A obediência às Escrituras é a prova definitiva da salvação. Ser um ouvinte esquecido é uma característica dos enganados. Quando Tiago chama a pessoa de ouvinte esquecido, ele provavelmente não está se concentrando na disposição mental dessa pessoa. Provavelmente é mais um problema com as prioridades da pessoa. Não é que essa pessoa tenha esquecido que Deus proíbe a prática da imoralidade sexual, da mentira, do roubo, da traição, da busca de vingança, da embriaguez ou do uso de linguagem ímpia. Esta pessoa sabe a verdade, mas tem outras prioridades, ‘coisas que são mais importantes para ela’. 

Ser aceito pelos amigos, divertir-se, ter sucesso, mesmo que isso às vezes signifique trapacear, é mais importante para eles, pois faz com que a pessoa negligencie o que a Palavra de Deus ensina. Existem muitos ídolos na vida desta pessoa que a impedem de obedecer; portanto, se essa pessoa não vive uma vida caracterizada pela obediência às Escrituras, ela está realmente enganada. 

Outro ponto a ser destacado é que uma pessoa provavelmente se esquece da Palavra de Deus por falta de estudo. O segredo para aprender, que é necessário para obedecer, é estudar. Como essa pessoa não prioriza a Palavra de Deus, ela não a estuda profundamente. Se as pessoas apenas ouvirem uma mensagem ocasionalmente e não revisitarem a sua verdade, irão esquecê-la e, em última análise, não a obedecerão. Da mesma forma, se as pessoas simplesmente lerem as Escrituras e não meditarem nelas, a maioria do que foi aprendido será esquecido. Infelizmente, muitos na igreja simplesmente ouvem no domingo e possivelmente leem ocasionalmente durante a semana, sem qualquer intenção de aprender. Portanto, a mensagem se perde e não é obedecida. 

Há uma distinção na diligência do verdadeiro crente e daquele que é enganado. Este é um lembrete para levar a sério a Palavra de Deus e estudá-la. A repetição é crucial para a aprendizagem; caso contrário, simplesmente esqueceremos o que Deus nos ensinou. 

Enquanto alguém se esquece, o verdadeiro crente obedece à Palavra de Deus, que Tiago chama de “lei perfeita, que traz a liberdade” (v. 25). Também lemos isso no Salmo 19:7-9, onde Davi disse que a Palavra de Deus era perfeita, confiável, justa, pura, correta, justa e é absolutamente perfeita e confiável. Sendo a “lei” de Deus, as Escrituras ensinam os requisitos morais de Deus e nos dizem claramente o que devemos e o que não devemos fazer. 

A lei da “liberdade,” por sua vez, nos dá liberdade. Cristo disse que quem peca é escravo do pecado (João 8:34) e também que a verdade nos libertará (João 8:32). Embora o pecado pareça liberdade, na verdade, é escravidão. Isso nos afasta de relacionamentos corretos com Deus, com os outros e com nós mesmos. Isso nos afasta de cumprir o chamado de Deus em nossa vida. Por outro lado, a Palavra de Deus, à medida que a obedecemos, liberta-nos do pecado e ajuda-nos a ter relacionamentos corretos com Deus e com os outros. Nos liberta para ser tudo o que Deus nos chamou para ser e para fazer tudo o que Deus nos chamou para fazer. 

É muito importante lembrar que a nossa capacidade de completar os chamados dados por Deus está ligada à Palavra de Deus. Sua Palavra realmente nos dá liberdade, como Tiago conclui dizendo que uma pessoa que olha para a lei perfeita da liberdade e a obedece “será feliz naquilo que fizer” (1:25). 

Tenha em mente que, assim como plantamos e nutrimos uma semente para dar frutos, nossa fé requer uma ação com propósito. Ouvir a Palavra é o começo, mas vivê-la é a prática da nossa caminhada cristã. Quando aplicamos conscientemente as verdades de Deus à nossa vida, tornamo-nos um recipiente do Seu amor e graça para aqueles que nos rodeiam. Isto envolve perguntar-nos como podemos incorporar a Palavra de Deus através das nossas ações. Afinal, é por meio de demonstrações de consideração, perdão e amor que damos testemunho da nossa fé. 

Portanto, ao longo do dia, considere maneiras de viver sua fé de maneira proposital. Pequenos atos de bondade, palavras de encorajamento e momentos de oração podem ter um impacto profundo. E quanto mais essas coisas se tornarem seu objetivo, mais você experimentará intimidade em seu relacionamento com Deus. 

Lembre-se de que Deus abençoa os obedientes, dando-lhes mais compreensão da Palavra de Deus. Em Marcos 4:24-25, Cristo disse isto aos discípulos: “Considerem atentamente o que vocês estão ouvindo,” continuou Ele. “Com a medida com que medirem, vocês serão medidos; e ainda mais lhes acrescentarão. A quem tiver, mais lhe será dado; de quem não tiver, até o que tem lhe será tirado.” 

O “mais” que será acrescentado não é poder, influência ou bens materiais; é sabedoria espiritual. Porém, se mostrarem pouco interesse, o pouco que têm lhes será tirado. O que significa que aqueles que respondem à verdade recebem mais; aqueles que não perdem o que tinham. 

Quando temos um relacionamento com Jesus, nossas vidas assumem uma qualidade e uma natureza completamente nova. Somos habitados pelo Espírito Santo de Deus, nossas vidas automaticamente se afastam do pecado em direção à pureza e começam a refletir o caráter do Espírito Santo, é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gálatas 5:22-23). 

Portanto, “oramos sempre por vocês para que. . . o nome de nosso Senhor Jesus Cristo seja glorificado em vós” (2 Tessalonicenses 1:11-12). 

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Mateus 16 vs 13-17 (P)

“Chegando Jesus à região de Cesaréia de Filipe, perguntou aos Seus discípulos: “Quem os outros dizem que o Filho do homem é?” Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros, Elias; e, ainda outros, Jeremias ou um dos profetas.” “E vocês?”, perguntou Ele. “Quem vocês dizem que Eu sou?” Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” Respondeu Jesus: “Feliz é você, Simão, filho de Jonas! Porque isto não lhe foi revelado por carne ou sangue, mas por Meu Pai que está nos céus.” (Mateus 16:13-17) 

Precisamos fazer perguntas investigativas, como Jesus fez: ‘Quem as pessoas dizem que o Filho do Homem é?’ Havia uma série de respostas que estavam girando nas mentes do povo judeu comum naquela época. Alguns disseram que Ele era João Batista, outros Elias ou Jeremias, ou um dos profetas. 

Se essa mesma pergunta fosse feita à sociedade hoje, também obteríamos uma ampla gama de respostas. Alguns o veem como um grande mestre ou líder, mas nada mais. Uns o veem como um profeta, mas não como o filho de Deus. Ateus podem dizer que Ele nunca existiu! Haveria uma série de respostas para essa pergunta. 

A questão-chave não é o que os outros dizem sobre Jesus, mas o que você diz sobre quem Ele é? Toda a humanidade terá que estar diante do Senhor um dia e a questão não será o que os outros disseram sobre Jesus, mas em que você acreditou? A resposta de Pedro foi certeira… ‘Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo!’ Pedro sabia que Jesus era o Messias, mas também sabia que Ele era o próprio Filho de Deus. Esta verdade, disse Jesus, só é revelada por Seu Pai no Céu. 

Você, como Pedro, pode responder a essa pergunta com absoluta certeza? Se não, leia a Bíblia, ore e peça a Deus que abra seus olhos e revele essa verdade à sua alma! 

O Senhor Jesus Cristo foi o maior evangelista que o mundo já conheceu. Portanto, se quisermos ser testemunhas eficazes de Cristo e do Seu Evangelho, seria sábio seguirmos Seu exemplo de fazer perguntas. 

Nos quatro Evangelhos, nosso Senhor fez centenas de perguntas para desafiar as pessoas em seu conhecimento e compreensão espiritual. Suas perguntas foram eficazes para iniciar conversas, construir relacionamentos, desafiar as pessoas a pensar e levá-las a chegar à resposta certa. Quando Jesus recebia uma pergunta, muitas vezes Ele respondia com outra pergunta em vez de dar uma resposta. Suas perguntas fizeram com que as pessoas refletissem sobre o que é realmente importante nesta vida e o que acontecerá após a morte se não depositarem sua confiança Nele. 

  • Jesus fez perguntas às pessoas para descobrir os seus motivos e expor a sua incredulidade. Ele perguntou: “Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Marcos 8:36), ou 
  • “Ou, o que o homem poderia dar em troca de sua alma?” (Marcos 8:37). 
  • Aos judeus obstinados, Ele perguntou: “Por que vocês me chamam ‘Senhor, Senhor’ e não fazem o que Eu digo?” (Lucas 6:46). 
  • Com o propósito de estabelecer uma fonte confiável da verdade, Ele perguntou: “Vocês nunca leram isto nas Escrituras?” (Mateus 21:42). 
  • Com relação à promessa de Seu retorno para estabelecer a justiça, Jesus perguntou: “Quando o Filho do Homem vier, encontrará fé na terra?” (Lucas 18:8). 

As muitas perguntas de Jesus fizeram com que as pessoas refletissem sobre Sua autoridade, especialmente quando Ele perguntou aos Seus discípulos: “Quem os outros dizem que o Filho do homem é?” (Mateus 16:13). 

Em outra ocasião, Ele perguntou: “Por que a minha linguagem não é clara para vocês? Porque são incapazes de ouvir o que Eu digo” (João 8:43). “Se estou falando a verdade, porque vocês não crêem em Mim?” (João 8:46). 

Jesus também confrontou os incrédulos em sua cegueira espiritual fazendo perguntas. “Vocês têm olhos, mas não veem? Têm ouvidos, mas não ouvem? Não se lembram de nada?” (Marcos 8:18). “Se vocês não creem em Mim quando falo de coisas terrenas, como crerão se Eu falar de coisas celestiais?” (João 3:12). “Como escaparão do julgamento do inferno?” (Mateus 23:33). 

Aqui estão algumas perguntas da Palavra de Deus que precisamos fazer às pessoas para podermos mostrar a elas o quanto nos importamos, porque as pessoas realmente não se importam com o quanto você sabe até que saibam o quanto você se preocupa por elas. Esta é uma lição poderosa para nós hoje. Em vez de pregar às pessoas sobre as suas crenças religiosas errôneas, é melhor perguntar: “Qual é a sua autoridade suprema para conhecer a verdade?” Pode haver alguma fonte mais confiável para a verdade do que a Palavra inspirada, inerrante e infalível de Deus? 

Aqui estão perguntas adicionais que você pode fazer e que lhe darão a oportunidade de ouvir e compartilhar a verdade da Palavra de Deus: 

  • Qual foi o maior presente que você já recebeu?
  • Qual é a decisão mais importante que você enfrenta nesta vida?
  • Você sabe onde passará a eternidade?
  • Você confia no preço que Cristo pagou para salvá-lo(a)?
  • Se você pudesse fazer uma pergunta a Deus, qual seria e por quê?
  • Por que Jesus teve que morrer?
  • O que significa quando Jesus declarou “está consumado” na cruz?
  • Você está pronto(a) para conhecer seu Criador? 

Há muitas perguntas que você pode fazer ao deixar o Espírito Santo guiá-lo(a). 

Pode haver ocasiões em que as pessoas não estejam interessadas em falar sobre a verdade da Palavra de Deus. Sempre que isso acontecer, você poderia dizer humildemente: “Podemos estar errados sobre muitas coisas nesta vida e ainda assim sobreviver, mas se estivermos errados sobre aquilo em que confiamos para a vida eterna, pagaremos por esse erro por toda eternidade. Por favor leio a que Jesus disse em (Mateus 13:41-42; Mateus 25:41).

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Após compartilhar o Evangelho verbalmente, é sempre importante deixar o Evangelho por escrito para que a pessoa possa revisar as verdades bíblicas que você compartilhou. Lembre-se de que a Palavra de Deus é a semente imperecível que traz vida àqueles que estão mortos no pecado (1 Pedro 1:23). 

Portanto, precisamos obedecer ao mandamento de Jesus de “ir e fazer discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que Eu lhes ordenei. E Eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mateus 28:19-20). 

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4 Crossroads Portuguese

Estava na prisão e me visitaram . . . ‘Eu lhes digo a verdade: quando fizeram isso ao menor destes Meus irmãos, foi a Mim que o fizeram.’ (Mateus 25:36, 40) 

Se Jesus estivesse na terra hoje, nós O encontraríamos nas prisões, conversando e jantando com criminosos e marginalizados? Claro que sim. Ele estaria lá “para buscar e salvar os perdidos” e restaurá-los, assim como fez com Zaqueu, um odiado cobrador de impostos que era um homem corrupto que se enriqueceu enganando os outros. 

Lemos sobre Zaqueu (Lucas 19:1-10) onde ele subiu em uma figueira para ver quem era esse Jesus. Foi então que o Senhor se convidou para jantar com Zaqueu, à irritação das pessoas mais “justas” na multidão. Mas esse convite amoroso levou este coletor de impostos corrupto ao arrependimento e à transformação, pronto para reembolsar pelos seus crimes. 

Numa outra ocasião Jesus foi repreendido por comer com publicanos e pecadores, e Ele respondeu que “não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim para chamar justos, mas pecadores” (Marcos 2:17). 

Como crentes, somos Seus representantes na terra, e ajudar as pessoas na prisão é o que devemos fazer também. Ao conscientizá-los do toque curador de nosso Senhor e Salvador, reconhecemos neles a dignidade da criação de Deus, não importa o quão longe tenham caído; confiando que ninguém está além do amor e do poder de Cristo para redimir. 

Deus não despreza os quebrantados; assim que nós tampouco deveríamos. Em vez disso, devemos imitar Aquele que veio buscar e salvar os perdidos, como uma vez fomos, não importa que tipo de vínculos os escravizam e paralisam. 

Jesus se identifica fortemente com os fracos, os desamparados e os excluídos, Ele considera a maneira como os tratamos com a maneira de como O tratamos (Mateus 25:35-36). Ele quer que nos identifiquemos com eles, colocando-nos em sua situação e refletindo o amor de Jesus, mostrando-lhes o caminho de Deus. 

Deus nem sempre procura libertar os prisioneiros da sua prisão física, mas certamente do seu aprisionamento pelo pecado, ignorância, rebelião e escolhas tolas; e Jesus identificou-se como a fonte desta liberdade. Visto que esta é uma parte importante da obra de Deus, é também uma parte importante da obra do crente. 

A sociedade pode pretender que a prisão seja um local de punição, mas Deus pode usá-la como um local de refinamento e transformação. Ele não desiste dos que estão na prisão, mas os persegue com amor. 

As Escrituras nos dizem que: 

  • “Ele defende a causa dos oprimidos e dá alimento aos famintos. O SENHOR liberta os presos, o SENHOR dá vista aos cegos, o SENHOR levanta os abatidos, o SENHOR ama os justos. O SENHOR protege o estrangeiro e sustenta o órfão e a viúva, mas frustra o propósito dos ímpios.” (Salmo 146:7-9) 
  • “Eu, o Senhor, o chamei para justiça; segurarei firme a sua mão. Eu o guardarei e farei de você um mediador para o povo e uma luz para os gentios, para abrir os olhos aos cegos, para libertar da prisão os cativos e para livrar do calabouço os que habitam na escuridão. (Isaías 42:6-7) 
  • Foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías. Abriu-o e encontrou o lugar onde está escrito: “O Espírito do Senhor está sobre Mim, porque Ele Me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele Me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor.” (Lucas 4:17-19; Isaías 61:1:3) 

A maioria dos homens e mulheres presos estão lá por uma razão, eles cometeram o crime e estão cumprindo pena. Chegar ao fundo do poço é o que leva muitos infratores a olharem honestamente para suas vidas e clamarem a Deus por misericórdia. E Deus está pronto para dar isso. 

  • “Estavam sentados na escuridão e em trevas profundas, presos com as algemas de ferro do sofrimento. Rebelaram-se contra as palavras de Deus e desprezaram o conselho do Altíssimo.  Por isso Ele os sujeitou a trabalhos pesados; caíram, e não houve quem os ajudasse. Em sua aflição, clamaram ao Senhor, e Ele os livrou de seus sofrimentos. Tirou-os da escuridão e das trevas profundas e quebrou suas algemas. Que louvem o Senhor por Seu grande amor e pelas maravilhas que fez pela humanidade. Pois Ele quebrou as portas de bronze da prisão e partiu as trancas de ferro.” (Salmo 107:10-16) 

As vidas transformadas apontam a atenção de toda gente para o Deus! Esta é a maior motivação para se envolver no ministério da prisão. Ninguém mais além de Deus pode receber crédito pela reviravolta milagrosa na vida dos criminosos. 

Lembre-se de que o passado de uma pessoa não precisa ditar seu futuro. Mesmo um ex-criminoso, se tiver aprendido com os seus erros e renunciado aos seus pecados, pode tornar-se um grande líder nas mãos de Deus. Consideremos Moisés, que era um assassino e um fugitivo da justiça quando Deus o chamou para libertar o Seu povo da escravidão. No calor da paixão, ele matou um egípcio, escondeu-o na areia do deserto e fugiu do país porque o faraó queria executá-lo (Êxodo 2:11-15). No entanto, este é o homem que Deus chamou para conduzir o Seu povo à Terra Prometida, para receber os Dez Mandamentos, para ser uma figura central na história da salvação. 

Ou considere o apóstolo Paulo, um religioso fanático que, no seu ódio aos cristãos, conspirou para matá-los devido à sua fé. No entanto, Jesus chamou Paulo para Si, orientou-o a escrever a maioria do Novo Testamento e transformou-o no maior missionário da Igreja primitiva para os gentios (Atos 9:26-28). 

Apesar do seu passado, os ofensores que vêm a Jesus têm uma nova identidade e um novo relacionamento com Cristo; portanto, como crentes, devemos ajudar os prisioneiros a conhecer o Rei dos reis e Senhor dos senhores, nosso Criador e Salvador Jesus Cristo. 

Então, qual é o nosso motivo para nos envolvermos no ministério de prisões? Nosso motivo é o grande amor de nosso Salvador, que veio a este mundo pecaminoso, que viu as grandes necessidades das pessoas perdidas, que sentiu compaixão por elas e que as serviu com as boas novas da salvação. Se você experimentou a salvação, você deveria ser um dos trabalhadores de Jesus em Sua colheita, pois Ele quer que você veja como Ele viu, sinta como Ele sentiu e faça como Ele fez. 

Jesus andava por todas as cidades e todos os povoados da região, ensinando nas sinagogas, anunciando as boas-novas do reino e curando todo tipo de enfermidade e doença. Quando viu as multidões, teve compaixão delas, pois estavam confusas e desamparadas, como ovelhas sem pastor. Disse aos discípulos: “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Orem ao Senhor da colheita; peçam que ele envie mais trabalhadores para seus campos.” (Mateus 9:35-38) 

Como embaixadores de Cristo, devemos estender a mão e amar as pessoas perdidas como Jesus fez. 

Nós, na Mission Venture Ministries, estamos envolvidos em escrever e dar esperança aos prisioneiros que estão inscritos no Ministério Penitenciário Crossroads – (Crossroads Prison Ministry). Se você gostaria de fazer parceria com este ministério incrível e ajudar um prisioneiro a encontrar a salvação em Cristo, entre em contato com eles através do seguinte link https://cpministries.org/ (links somente em inglês e espanhol) pois eles estão precisando muito de mentores para ajudar esses prisioneiros. Isso é feito de forma totalmente anônima, escrevendo-lhes cartas através da coordenação da sede de Crossroads. 

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1 Writing and Receiving

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1b Writing and receiving

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Publicado por: mvmportugues | fevereiro 28, 2024

CONFIANDO NAS PROFECIAS DE DEUS – 2 Pedro 1:19

2 Pedro 1 vs 19 (P)

“Assim temos mais confiança ainda na mensagem anunciada pelos profetas. Vocês fazem bem em prestar atenção nessa mensagem. Pois ela é como uma luz que brilha em lugar escuro, até que o dia amanheça e a luz da estrela da manhã brilhe no coração de vocês.” (2 Pedro 1:19) 

A principal razão pela qual podemos confiar na profecia bíblica é que ela é “inspirada por Deus”, pelo Criador do universo. Sua Escritura é inerrante, perfeita e verdadeira. Foi escrita através da caligrafia de homens por meio da inspiração do Espírito Santo. A profecia mostra que as Escrituras são inspiradas pelo próprio Deus porque predizem o futuro com precisão infalível antes que aconteça. 

Mais de trezentas passagens do Antigo Testamento referem-se à primeira vinda do Messias. Eles cobrem Sua linhagem, nascimento, vida, morte e ressurreição. As probabilidades estatísticas, ou seja, a probabilidade cientificamente observável e testável de que esses eventos aconteçam por acaso, são uma impossibilidade científica. 

Vamos dar uma olhada em vários tipos de profecia: 

Existem profecias literais, a qual são a forma mais comum. Não precisa de explicação e ocorre exatamente como previsto.

  • Isaías 7:14 nos diz: “Vejam! A virgem ficará grávida! Ela dará à luz um filho e o chamará de Emanuel.”
  • Mateus 1:23 nos diz que esta profecia foi cumprida exatamente como foi declarada: “Vejam! A virgem ficará grávida! Ela dará à luz um filho, e o chamarão Emanuel, que significa ‘Deus conosco.” 

Depois, há profecias de linha do tempo, que ocorrem quando tantos dias, meses ou anos são dados de um evento até que outro evento específico ocorra.

  • Daniel 9:24-26 registra o número de dias desde a ordem para reconstruir Jerusalém até a vinda do Messias, o Príncipe.
  • Então, todos os quatro relatos dos Evangelhos (Mateus 21:1-17; Marcos 11:1-11; Lucas 19:29-40; João 12:12-19) mostram o cumprimento desta profecia. O propósito de Jesus ao entrar em Jerusalém era tornar pública a Sua afirmação de ser o Messias e Rei de Israel, em cumprimento da profecia do Antigo Testamento. Mateus diz que a vinda do Rei montado num jumentinho foi um cumprimento exato de Zacarias 9:9: “Alegre-se, ó povo de Sião! Exulte, ó preciosa Jerusalém! Vejam, seu rei está chegando; ele é justo e vitorioso, mas também é humilde e vem montado num jumento, num jumentinho, cria de jumenta.” 

Outro tipo é a profecia do duplo cumprimento, que se cumpre em um momento da história e se cumprirá novamente da mesma forma em uma data posterior:

  • Daniel 11 descreve um tipo de anticristo que colocaria e abominaria no Templo, que Antíoco Epifanes cumpriu em 167 a.C.
  • Mateus 24:14-15 declara a advertência de Jesus de que a profecia de Daniel seria cumprida novamente no Anticristo no Fim dos Tempos. 

E ainda outro tipo é a profecia de duplo propósito que é dada e cumprida num determinado momento da história e também serve como um tipo de profecia para o futuro, embora seja uma profecia totalmente diferente.

  • Gênesis 6:3-7, Deus avisou o mundo sobre um dilúvio mundial para julgar o pecado.
  • 2 Pedro 3:3-7, Ele também usou esta profecia como um aviso de que julgaria o pecado novamente. Desta vez, porém, será o julgamento final e, em vez disso, acontecerá com fogo. 

Como vemos, pode-se confiar que a Bíblia vem de Deus por meio de numerosos cumprimentos precisos, e também pode-se confiar que ela é exata em relação a predicações futuras. As principais profecias ainda a serem cumpridas incluem o arrebatamento da igreja que é iminente (1 Coríntios 15:51-58; 1 Tessalonicenses 5:13-18), os julgamentos da tribulação de sete anos (Apocalipse 6-12), a segunda vinda de Cristo no Armagedom (Apocalipse 19), o reino de mil anos (Apocalipse 20:1-6), a derrota de Satanás e o julgamento final (Apocalipse 20:7-15), e os novos céus e terra (Apocalipse 21-22) durante o qual todo o povo de Deus habitará com Ele por toda a eternidade. 

Portanto, queridos amigos, “quando começarem a acontecer estas coisas, levantem-se e ergam a cabeça, porque estará próxima a redenção de vocês” (Lucas 21:28). 

Hoje pode ser “o dia” e devemos esperar que seja possível. Mesmo assim, venha depressa Senhor Jesus. . . Amém. 

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Publicado por: mvmportugues | fevereiro 22, 2024

DEUS É NOSSA LUZ GUIA – Salmo 119:130

Salmo 119 vs 130 (P)

A principal forma de obtermos sabedoria divina é aprendendo da Palavra de Deus (Salmo 119:169). “A explicação das Tuas palavras ilumina e dá discernimento aos inexperientes” (Salmos 119:130). 

Ninguém nasce sábio; devemos adquirir sabedoria de Deus se quisermos ser verdadeiramente sábios: “Os Teus mandamentos me tornam mais sábio que os meus inimigos, porquanto estão sempre comigo. Tenho mais discernimento que todos os meus mestres, pois medito nos Teus testemunhos. Tenho mais entendimento que os anciãos, pois obedeço aos Teus preceitos” (Salmos 119:98–100). 

Como um farol cujo raio perfura a noite, a presença de Deus oferece segurança na nossa vida. Quando O buscamos sinceramente, derramando nossos medos e preocupações, Ele responde com um amor que transcende a nossa compreensão. No calor da Sua compaixão, encontramos forças para enfrentar os nossos temores, sabendo que não estamos sozinhos num mar escuro. Deus, em vez disso, oferece uma paz interior transformadora que estabiliza nossa mente e coração. Ela nos capacita a enfrentar os desafios da vida com a compreensão de que a nossa fé Nele é mais forte do que as garras do medo. 

A pessoa que busca andar na luz e na sabedoria de Deus refletirá frequentemente sobre seu próprio relacionamento com o Senhor e como Deus deseja trabalhar em sua vida. Ele vai querer agradar ao Senhor, crescer em seu relacionamento com Ele e ganhar sabedoria divina. 

À medida que andamos em sabedoria, vemos a mão de Deus a cada passo e sabemos que Ele está conosco. Tornamo-nos cada vez mais familiarizados com a Sua voz – “As minhas ovelhas ouvem a minha voz” (João 10:27); Sua inspiração (João 14:26); Sua liderança (2 Coríntios 2:14) e Seu bater em nosso coração “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo” (Apocalipse 3:20). Não apenas saberemos mais sobre Deus, mas conheceremos realmente a Deus de uma maneira mais profunda. 

A sabedoria divina vem, é claro, de Deus e honra a Deus. A sabedoria divina começa com o temor de Deus e resulta em uma vida santa. A sabedoria mundana, por outro lado, não se preocupa em honrar a Deus, mas em agradar a si. Com a sabedoria mundana, podemos tornar-nos educados e espertos que nos permite jogar o jogo do mundo com sucesso. A sabedoria divina nos permite preparar-nos para a eternidade. Com sabedoria divina, trocamos valores terrenos por valores bíblicos (1 João 2:15–16). Reconhecemos que somos cidadãos de outro reino e fazemos escolhas que refletem essa lealdade (Filipenses 1:27; 3:20). Ter sabedoria divina significa que nos esforçamos para ver a vida da perspectiva de Deus e agir de acordo. 

Consolemo-nos em saber que a qualquer momento; Deus está sempre presente, guiando-nos com Sua luz divina. Nos momentos mais sombrios, Seu amor brilha, iluminando o caminho à frente. À medida que O buscamos, Ele se torna nossa rocha, nosso refúgio e nossa fonte de coragem. 

Para caminhar com sabedoria, devemos pedir diariamente ao Senhor, consciente e intencionalmente, que revele Sua sabedoria em cada área de desafio, dificuldade ou oportunidade que enfrentamos. 

As Escrituras nos dizem para pedir sabedoria divina: “Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida” (Tiago 1:5). Deus quer que tenhamos Sua sabedoria. Ele tem o prazer de dá-lo a nós quando nossos corações estão dispostos a recebê-lo. No entanto, Tiago continua dizendo: “Peça-a, porém, com fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento. Não pense tal pessoa que receberá coisa alguma do Senhor, pois tem mente dividida e é instável em tudo o que faz” (versículos 6–8). Deus conhece nosso coração. Quando estamos comprometidos em confiar Nele e obedecer à Sua Palavra, Ele derrama Sua sabedoria sobre nós (Jeremias 29:13). Mas se quisermos manter o direito de desobedecer, seremos duvidosos e poderemos não receber a sabedoria que pedimos. 

A sabedoria divina muitas vezes exige que façamos aquilo que é oposto às nossas inclinações naturais. A sabedoria divina vai contra a “sabedoria convencional” da época; não se concentra na autopreservação, mas na promoção do reino de Deus. Só podemos viver na sabedoria divina quando nos comprometemos a crucificar a nossa carne e a viver no Espírito (Gálatas 2:20) e a receber a Sua luz.

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